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Estado de Minas

'Claramente um caso de corrup��o', diz Calero sobre press�o de Geddel

Calero denunciou o ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) por pressionar o Instituto do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico Nacional (Iphan) para que autorizasse a constru��o de um edif�cio com altura acima do permitido em Salvador


postado em 19/11/2016 20:43 / atualizado em 19/11/2016 21:22

Um dia ap�s pedir demiss�o do Minist�rio da Cultura e denunciar o ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) por pressionar o Instituto do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico Nacional (Iphan) para que autorizasse a constru��o de um edif�cio com altura acima do permitido em Salvador, o diplomata Marcelo Calero afirmou neste s�bado (19), durante evento no Rio de Janeiro, que n�o deseja a ningu�m “estar diante de uma press�o pol�tica, claramente um caso de corrup��o” como ele afirma ter estado.

“N�o me considero her�i nem a pessoa mais honesta do mundo, n�o tenho hist�ria de supera��o para contar, sempre tive uma vida confort�vel, mas na conta, trabalhando para isso. Meu pai e minha m�e trabalharam muito, eu estudava e trabalhava e fui criado num ambiente onde os valores de retid�o e honestidade sempre foram fundamentais. N�o tenho iate, casa na praia nem joia cara, mas tenho reputa��o e nome. Perco o cargo, mas n�o perco a cabe�a. Esse mundo (do poder em Bras�lia) � muito diferente, � rotina estar num n�vel de milh�es, a gente vai at� perdendo a no��o de normalidade das coisas. Eu cheguei a contar para amigos o que estava acontecendo e perguntar: ‘Isso � errado mesmo, como estou pensando, ou eu estou louco?’", contou Calero, que disse ter narrado ao presidente Michel Temer (PMDB) no �ltimo dia 17 a press�o que sofria. "Ele falou: 'Mas o presidente sou eu, n�o o Geddel'. S� que eu percebi que a press�o ia continuar, ent�o preferi sair. J� inventaram v�rias vers�es, culparam at� a vaquejada (pela sa�da do minist�rio), mas saio de cabe�a erguida porque sei exatamente o que aconteceu", afirmou.

"Uma situa��o como essa, de um ministro ligar para outro ministro pedindo interfer�ncia em um �rg�o p�blico para que uma decis�o fosse tomada em seu benef�cio, n�o � normal e n�o pode ser vista assim. N�o � normal", afirmou.

O diplomata, que vai voltar ao cargo no Itamaraty, afirmou n�o ter gravado as conversar com Geddel, mas n�o est� preocupado em ter sua vers�o contestada pelo ex-colega. "N�o tenho nada a temer. N�o tenho rabo preso, n�o sou metido em maracutaia, sou um cidad�o de classe m�dia, servidor p�blico, diplomata de carreira, assalariado, n�o tenho nada a esconder. Nunca agi errado, nunca roubei. Sou um cidad�o normal", afirmou.


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