(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Cabral comprou joia em esp�cie 'quando era deputado e senador', diz gerente


postado em 24/11/2016 09:37 / atualizado em 24/11/2016 10:08

(foto: . / AFP / YASUYOSHI CHIBA )
(foto: . / AFP / YASUYOSHI CHIBA )

A gerente da joalheira Ant�nio Bernardo, Vera L�cia Guerra, declarou � Pol�cia Federal que o ex-governador do Rio S�rgio Cabral (PMDB) era seu "cliente pessoal" e afirmou que o peemedebista comprou joias em dinheiro vivo desde "quando era deputado e senador". Vera relatou que a �ltima compra do peemedebista ocorreu h� cerca de dois anos - na ocasi�o, adquiriu "um colar de ouro avaliado em cerca de R$ 10 mil pago em dinheiro".

Cabral foi deputado estadual de 1991 a 2003. Entre 1995 e 2003 ocupou a presid�ncia da Assembleia Legislativa do Rio. Ele se elegeu senador em 2003 e ocupou o cargo at� 2006, quando deixou a vaga para concorrer ao governo do Rio. Por dois mandatos, foi o chefe do Executivo fluminense (2007-2014).

"Quando era deputado e senador S�rgio Cabral procurou pessoalmente a declarante para comprar joias em dinheiro vivo; tamb�m os filhos de S�rgio Cabral chegaram a procurar a declarante para comprar joias com pagamento em esp�cie, sendo que nesses epis�dios o dinheiro era portado pelos pr�prios filhos de S�rgio Cabral", afirmou Vera Guerra em seu depoimento - prestado em 17 de novembro, quando foi deflagrada a Opera��o Calicute, desdobramento da Lava Jato que prendeu Cabral.

Vera declarou conhecer Carlos Miranda, apontado pela investiga��o como o "homem da mala" do ex-governador. "Neste epis�dio S�rgio Cabral escolheu a joia com a ajuda da declarante, sendo que o pagamento foi feito posteriormente em dinheiro por um homem desconhecido da declarante, sendo certo que n�o foi Carlos Miranda quem pagou este colar", disse.

A gerente deu detalhes sobre a atua��o de Carlos Miranda. "Em datas comemorativas, anivers�rios, Natal, etc, era comum Carlos Miranda procurar a declarante por telefone ou pessoalmente em busca de joias, sempre femininas, para presente; que Carlos Miranda � cliente antigo da loja, l� comprando h� cerca de dez a doze anos, n�o sabendo precisar quantas vezes vendeu joias ao mesmo; que o pagamento era feito quase sempre em dinheiro, sempre em moeda nacional", relatou.

Vera disse n�o se recordar "exatamente se e quantas vezes Carlos Miranda comprou joias com cart�o". Segundo a gerente, "o valor das joias em esp�cie girava em torno de R$ 1 mil a R$ 10 mil, podendo ter vendido algo acima de R$ 10 mil. Ela disse, por�m, que n�o se recordava precisamente dos valores.

De acordo com a gerente da joalheria Ant�nio Bernardo, n�o cabia a ela responder pela parte de pagamento, "raz�o pela qual n�o sabe dizer se houve ou n�o pagamento sem nota fiscal".

Vera Guerra explicou que os certificados das joias n�o t�m o "nome do cliente para quem foram vendidas, traz apenas o c�digo, o nome, a data e o prazo de troca, n�o constando material de fabrica��o, valor, peso e outras caracter�sticas do objeto".


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)