O presidente Michel Temer segue tentando encontrar um nome para substituir o agora ex-ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima. N�o ser� uma tarefa f�cil, uma vez que o substituto ter� diante de si uma agenda dura, amarga, de ajuste fiscal e reforma da previd�ncia. Al�m disso, precisar� conduzir uma base cindida, em polvorosa pela elei��o para a Mesa Sucessora da C�mara, em fevereiro do ano que vem.
Na bolsa de apostas aparecem: o atual l�der do governo, Andr� Moura (PSC-SE); os assessores especiais da Presid�ncia, Tadeu Fillipelli, Sandro Mabel e Rodrigo Rocha Loures; o l�der do PSDB na C�mara, Antonio Imbassahy (BA); e com menos chances, o secret�rio do Programa de Parceria do Investimento, PPI, Wellington Moreira Franco.
Uma outra alternativa seria uma fus�o da Casa Civil com a Secretaria de Governo. Neste caso, Eliseu Padilha cuidaria da pol�tica macro – ele j� trata, por exemplo, da reforma da previd�ncia e das conversas com os empres�rios – e deixaria outro nome para cuidar da pol�tica no varejo.
A situa��o � t�o cr�tica que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, cancelou a agenda em S�o Paulo e permaneceu em Bras�lia. Ainda assim, manteve linha direta com o empresariado e o mercado financeiro para assegurar que as mudan�as de comando n�o v�o interferir na condu��o do ajuste fiscal.