O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta sexta-feira, 25, arquivar um inqu�rito contra a ex-governadora do Maranh�o Roseana Sarney e o senador Edison Lob�o (PMDB-MA). O inqu�rito havia sido aberto com base em dela��o premiada do ex-diretor de abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, no �mbito da Opera��o Lava Jato.
Teori acolheu a manifesta��o do procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, que havia pedido o arquivamento da investiga��o. Segundo Janot, n�o foram colhidos "elementos probat�rios ao longo da instru��o procedimental aptos a corroborar as declara��es do colaborador Paulo Roberto Costa". "Certo � que n�o h� nos autos not�cia de elementos de prova que corroboraram essas hip�teses factuais, tampouco se vislumbram, no presente momento, caminhos apurat�rios pass�veis de obt�-los", ressaltou.
"Portanto, considerando o amplo espectro de dilig�ncias j� realizadas, a partir das informa��es existentes a respeito dos fatos aqui versados, n�o se vislumbra outras medidas que pudessem ser adotadas, neste momento, para coleta de elementos probat�rios visando ao esclarecimento das hip�teses levantadas", concluiu o procurador-geral da Rep�blica.
Repercuss�o
Para o advogado Ant�nio Carlos de Almeida Castro, defensor de Roseana, nada foi provado porque se tratava de uma "mentira deslavada" de Paulo Roberto Costa.
"Foi um per�odo de dois anos de investiga��es e com v�rias dilig�ncias expondo Roseana a um constrangimento desnecess�rio. Nada foi provado porque era uma mentira deslavada do delator (Paulo Roberto Costa). Esse arquivamento, embora tardio, resgata, nesse ponto de vista, a verdade. Para Roseana que ficou sendo investigada desnecessariamente, � uma vit�ria. Este era o �nico inqu�rito em que Roseana era investigada. Embora a demora nas investiga��es tenha causado um enorme preju�zo pessoal e pol�tico, para Roseana a Lava Jato � uma p�gina do passado", disse o advogado, em nota.