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Estado de Minas

Renan articula vota��o da lei de abuso de autoridade


postado em 14/12/2016 07:37 / atualizado em 14/12/2016 09:25

Bras�lia - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), voltou nesta ter�a-feira, 13, a articular a aprova��o do projeto que atualiza a lei de abuso de autoridade. O movimento ocorre um dia ap�s a Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) oferecer den�ncia contra o peemedebista.

Por meio de interlocutores, Renan consultou l�deres partid�rios para tentar colocar a proposta em vota��o antes do recesso parlamentar. Na semana passada, ele havia desistido da vota��o ap�s a maioria do Supremo Tribunal Federal decidir mant�-lo na presid�ncia da Casa.

O posicionamento mudou ap�s a den�ncia da PGR e a divulga��o da dela��o do ex-executivo da Odebrecht Cl�udio Melo Filho envolvendo a c�pula do PMDB e o presidente Michel Temer na Lava Jato.

O l�der do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE), disse que foi procurado por "emiss�rios" que questionaram se ele garantiria os votos do partido. O PT n�o quer se expor sozinho e Costa pediu garantia de pelo menos 41 votos.

Embora considere o tema relevante, o petista acredita n�o haver maioria na Casa para assegurar a aprova��o neste ano. "N�o queremos ficar sozinhos. O PSDB, que est� com o japon�s batendo � sua porta, diz que n�o vota. Eles querem que aprove, mas n�o v�o botar a cara. S� n�s vamos botar a cara e nos desgastar?", questionou Costa.

� tarde, em entrevista, Renan defendeu a aprova��o do projeto. "O Brasil est� precisando muito de uma lei para conter o abuso de autoridade", afirmou.

Renan ressaltou que a coloca��o do projeto na pauta do plen�rio n�o era uma retalia��o e lembrou que ela foi inclu�da no calend�rio semanas antes, ap�s acordo entre os l�deres. "Abuso de autoridade n�o foi pautado hoje. Plen�rio e l�deres definiram a mat�ria como um dos temas priorit�rios para serem votados at� final do ano", disse.

O presidente do Senado foi denunciado por corrup��o passiva e lavagem de dinheiro porque teria recebido R$ 800 mil em propina por meio de duas doa��es oficiais de uma empreiteira destinadas � sua campanha ao Senado em 2010. O senador nega qualquer irregularidade.


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