
O ex-governador S�rgio Cabral Filho (PMDB) est� de volta ao Rio de Janeiro. Ele desembarcou por volta das 14h30 na Base A�rea do Aeroporto Internacional do Gale�o, na Ilha do Governador, zona norte da capital fluminense. A transfer�ncia da carceragem da Pol�cia Federal (PF), em Curitiba, para a cidade, aconteceu depois de uma decis�o judicial. O acusado chegou ao Complexo Penitenci�rio de Gericin�, antigo Bangu, na zona oeste do munic�pio, pouco antes das 17h. Neste s�bado completa um m�s que Sergio Cabral foi preso.
Ele foi capturado em 17 de novembro pela Opera��o Calicute, desdobramento da Lava-Jato. Preso, foi levado para o Complexo de Bangu, no Rio. Ap�s suspeita de irregularidades nas visitas, o juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal, do Rio, ordenou a transfer�ncia de S�rgio Cabral para Curitiba. No Paran�, o peemedebista � alvo de um mandado de pris�o preventiva expedido pelo juiz federal S�rgio Moro.
A decis�o do desembargador federal Abel Gomes atende pedido da defesa de Cabral. O magistrado ordenou "o imediato retorno" do ex-governador ao Pres�dio Pedro Werling de Oliveira, no Rio. "Sem preju�zo de que as autoridades Judici�rias, do Minist�rio P�blico e da Secretaria de Estado de Administra��o Penitenci�ria (SEAP) prossigam na apura��o das infra��es eventualmente ocorridas durante as visita��es pret�ritas, bem como o prosseguimento no controle da manuten��o da disciplina interna, com a aplica��o das proporcionais san��es disciplinares cab�veis, na forma da LEP, que � o estatuto tamb�m aplic�vel ao preso provis�rio, no que couber", ordenou o desembargador.
Na �ltima ter�a-feira, um dos advogados de Cabral afirmou que a transfer�ncia dele foi desnecess�ria e atingiu o direito de defesa. O advogado Raphael Mattos disse ainda que a decis�o contrariou a lei uma vez que o ex-governador deveria ficar pr�ximo de sua fam�lia. O peemedebista � alvo em duas a��es penais: uma na Lava-Jato, no Paran�, e outra na Calicute, no Rio.
O juiz federal S�rgio Moro abriu a��o penal ontem, 16, contra o ex-governador por propina de pelo menos R$ 2,7 milh�es da empreiteira Andrade Gutierrez, entre 2007 e 2011, referente as obras do Complexo Petroqu�mico do Rio de Janeiro (Comperj), da Petrobras. S�rgio Cabral � acusado de corrup��o e lavagem de dinheiro.
A Procuradoria da Rep�blica, no Rio, denunciou S�rgio Cabral por associa��o criminosa, corrup��o e lavagem de dinheiro. O juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal, do Rio, aceitou a den�ncia. S�rgio Cabral � acusado por 164 atos de lavagem de dinheiro e 49 de corrup��o passiva.