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Estado de Minas

Defesa de Dilma pede ao MPF que investigue ex-presidente da Andrade Gutierrez

A alega��o � que 'Otavio Azevedo teve a inten��o deliberada de fazer afirma��o falsa perante a Justi�a Eleitoral'


postado em 19/12/2016 18:07 / atualizado em 20/12/2016 12:23

A defesa de Dilma Rousseff quer que o Minist�rio P�blico Federal investigue o empreiteiro Ot�vio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez.

A alega��o � que "Otavio Azevedo teve a inten��o deliberada de fazer afirma��o falsa perante a Justi�a Eleitoral", na medida em que o empreiteiro, em um primeiro depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral no processo que pode vir a cassar a chapa Dilma-Temer, apontou irregularidades na chapa, mas, em momento posterior, voltou atr�s.

O advogado de Dilma, Flavio Caetano, pediu que a Procuradoria-Geral Eleitoral apure se ele prestou falso testemunho ao Tribunal Superior Eleitoral, e solicitou que a Procuradoria-Geral da Rep�blica avalie se ele "imputou falsamente infra��o penal a quem sabia ser inocente".

"O requerimento tem como fundamento a afirma��o falsa feita por Sr. Otavio Azevedo em seu 1º depoimento ao TSE, de forma enf�tica, de que a Andrade Gutierrez teria realizado doa��o de origem irregular de 1 milh�o de reais � chapa Dilma-Temer nas �ltimas elei��es. Ap�s ser confrontado com documentos que demonstravam a regularidade da doa��o, inclusive com dep�sito da Andrade Gutierrez ao PMDB e cheque nominal � conta do candidato a Vice Michel Temer, o Sr. Ot�vio Azevedo modificou seu depoimento anterior e reconheceu a regularidade da doa��o eleitoral � chapa Dilma-Temer", diz Flavio Crocce Caetano, advogado de Dilma Rousseff.

Doa��o ilegal


Nesta segunda-feira, reportagem do jornal O Estado de S. Paulo informou que uma dentre as dela��es da Odebrecht aponta pagamento de dinheiro de caixa 2 � chapa da presidente cassada Dilma Rousseff e do presidente Michel Temer, na campanha presidencial em 2012.

A informa��o � de que, em pelo menos um depoimento, a Odebrecht descreve uma doa��o ilegal de cerca de R$ 30 milh�es para a coliga��o "Com a For�a do Povo", que reelegeu Dilma e Temer em outubro de 2014. O valor representa cerca de 10% do total arrecadado oficialmente pela campanha.

Processo


O Tribunal Superior Eleitoral avalia se houve abuso de poder econ�mico e pol�tico na campanha. O processo, de relatoria do ministro do TSE Herman Benjamin, pode levar � cassa��o da chapa Dilma-Temer.

O Minist�rio P�blico Eleitoral (MPE) j� informou ao TSE que encontrou "fortes tra�os de fraude e desvio de recursos" ao analisar as informa��es colhidas com a quebra do sigilo banc�rio das gr�ficas Red Seg Gr�fica, Focal e Gr�fica VTPB, contratadas pela chapa Dilma/Temer.

 

Defesa


A defesa de Ot�vio Azevedo informou que, de forma alguma, houve falso testemunho e que todos os esclarecimentos e documentos respectivos j� foram devidamente apresentados ao Tribunal Superior Eleitoral e � Procuradoria Geral da Rep�blica.


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