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Estado de Minas

EUA provocam 'efeito domin�' contra a Odebrecht

V�rias san��es contra a empreiteira foram desencadeadas depois da divulga��o de documentos da Justi�a americana sobre o pagamento de propina


postado em 04/01/2017 08:07 / atualizado em 04/01/2017 09:40

A divulga��o de documentos pelo Departamento de Justi�a dos Estados Unidos (DoJ) que detalham o pagamento de propinas pela Odebrecht em 11 pa�ses, al�m do Brasil, provocou uma esp�cie de "efeito domin�" de san��es contra a empreiteira. Segundo as autoridades americanas, a construtora brasileira pagou US$ 788 milh�es em propinas para representantes de governos em troca de contratos que lhe renderam lucro estimado em US$ 2,6 bilh�es.

Segundo pessoas pr�ximas � empresa, as obras no exterior s�o consideradas um trunfo de curto prazo, uma vez que os contratos est�o assinados e a maioria dos financiamentos, liberada. Garantem gera��o de caixa, enquanto o grupo ganha tempo para se organizar no Brasil, onde a situa��o � mais fr�gil.

As rea��es internacionais, por�m, refor�am uma divis�o interna sobre o futuro da Odebrecht. Alguns executivos temem pelo risco de insolv�ncia se os neg�cios encolherem no exterior. A d�vida do grupo beira R$ 100 bilh�es. A maioria, por�m, descarta o risco de um "efeito domin�" com perdas fatais, porque cada pa�s vive uma realidade e h� espa�o para negocia��o com as autoridades locais. Na avalia��o desses, o grupo sobrevive, ainda que menor. Pode vender ativos e conta com o apoio dos bancos, que esperam receber de volta os financiamentos que concederam.

Procurada, a Odebrecht disse em nota que reafirma seu compromisso de colaborar com a Justi�a. "A empresa est� implantando as melhores pr�ticas de compliance, baseadas na �tica, transpar�ncia e integridade."

Rea��o

Ap�s a publica��o dos documentos pelo EUA, oito pa�ses anunciaram que iriam investigar o grupo: M�xico, Peru, Equador, Argentina, Col�mbia, Guatemala, Rep�blica Dominicana e Panam�. Na sequ�ncia, vieram san��es concretas. O Equador � o terceiro pa�s a adotar medidas oficiais contra a empresa. Na ter�a-feira da semana passada, o Panam� anunciou que a empresa n�o poderia participar de novas licita��es. No pa�s, a Odebrecht teria pago US$ 59 milh�es em propina. Na quarta, foi a vez de o Peru comunicar que a empresa brasileira ficava impedida de entrar em novas licita��es.


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