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Estado de Minas

L�deres da rebeli�o no RN s�o ligados ao PCC

For�a tarefa � criada para identificar corpos; motim que durou mais de 14 h deixou ao menos 10 mortos, mas n�mero pode ser maior


postado em 15/01/2017 13:25 / atualizado em 15/01/2017 15:43

 AFP / HO(foto: Detentos durante a rebelião na Penitenciária Estadual de Alcaçuz. Há ao menos 10 detentos mortos)
AFP / HO (foto: Detentos durante a rebeli�o na Penitenci�ria Estadual de Alca�uz. H� ao menos 10 detentos mortos)
Natal - Pelo menos seis homens, pertencentes � fac��o criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), foram identificados como os respons�veis pela rebeli�o que destruiu parcialmente a Penitenci�ria Estadual de Alca�uz e o Pavilh�o Rog�rio Coutinho Madruga, na regi�o metropolitana de Natal. A rebeli�o foi controlada no in�cio da manh� deste domingo, 15, por policiais militares e agentes penitenci�rios. H� ao menos 10 detentos mortos, mas esse n�mero pode subir. Informa��es extraoficiais repassadas por agentes penitenci�rios d�o conta que mais de 20 presos morreram. O governo do estado ainda n�o passou o n�mero oficial.

Em coletiva de imprensa realizada no final da manh� deste domingo, o secret�rio de Estado da Justi�a e da Cidadania do Rio Grande do aborte, Wallber Virgolino Ferreira da Silva, afirmou que a rebeli�o foi a maior j� registrada no complexo prisional, fundado no final da d�cada de 1990. "� a maior rebeli�o em n�mero de mortos, mas n�o iremos superar Roraima", afirmou o secret�rio.

Desde mar�o de 2015, o sistema prisional potiguar enfrenta uma s�ria crise estrutural. A popula��o carcer�ria do Estado gira em torno de 7.700 pessoas. O d�ficit de vagas se aproxima das quatro mil.

O governo do Estado mant�m o n�mero de 10 mortos durante a rebeli�o que durou 14 horas. Informa��es extra-oficiais d�o conta de um quantitativo maior de v�timas fatais. A maioria delas, decapitadas. "Inicialmente, � prematuro falar em n�mero de mortos. S� teremos esse dado ap�s a conten��o de toda a unidade prisional", afirmou Wallber Virgolino. Ele confirmou que os homens identificados como l�deres da rebeli�o ser�o transferidos entre unidades penitenci�rias estaduais e at� federais.

O secret�rio de Estado da Seguran�a P�blica e da Defesa Social, Caio Bezerra, destacou que a a��o de retomada de controle da unidade prisional foi positiva. "Os presos n�o reagiram e estamos avan�ando na conten��o de todos os pavilh�es", frisou. Ele tamb�m evitou falar no n�mero de mortos, mas destacou que todas as informa��es ser�o repassadas no momento oportuno. Outra coletiva de imprensa ser� realizada no fim da tarde deste domingo para atualiza��o dos dados.

Reconhecimento


O Rio Grande do Norte n�o disp�e de um Instituto M�dico Legal (IML), mas sim de um Instituto T�cnico de Per�cia (Itep). Todos os corpos a serem recolhidos da Penitenci�ria de Alca�uz ser�o transferidos para a sede do Itep, situada na zona portu�ria de Natal, cerca de 25 quil�metros distante do pres�dio. Uma for�a tarefa foi montada para a identifica��o das v�timas fatais.

"Teremos tr�s legistas, cinco necropapiloscopistas, tr�s odontologistas legais e quatro peritos criminais que ir�o fazer a per�cia no local do crime. J� alugamos uma c�mara frigor�fica para a acomoda��o dos corpos", disse o diretor do Itep, Marcos Brand�o. A sede do �rg�o, fundado h� mais de 70 anos, n�o disp�e de estrutura capaz de receber elevado n�mero de cad�veres.

Para o atendimento aos familiares dos presos mortos, uma central de informa��es com atendimento de psic�logos e assistentes sociais ser� montada nas proximidades do Itep. At� o in�cio da tarde deste domingo, nenhum dos corpos das v�timas da guerra de fac��es no Estado potiguar havia sido recolhido da Penitenci�ria de Alca�uz. "Tem muita decapita��o. Precisamos identificar todos as cabe�as e corpos para depois remont�-los", disse Marcos Brand�o.

O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), n�o participou da entrevista. (Com Ag�ncia Estado)


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