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Estado de Minas

PCC comandou massacre em penitenci�ria do RN

Principal alvo do massacre em Manaus, o Primeiro Comando da Capital liderou a barb�rie contra fac��es rivais no pres�dio da Grande Natal. Testemunhas relatam mais de 30 mortes


postado em 16/01/2017 00:12 / atualizado em 16/01/2017 07:35

A Secretaria de Seguran�a do Rio Grande do Norte confirmou no fim da tarde de ontem que pelo menos 27 detentos foram assassinados em rebeli�o na Penitenci�ria Estadual de Alca�uz, na Regi�o Metropolitana de Natal. O motim come�ou na noite de s�bado e s� foi controlado no in�cio da manh� de domingo, com a entrada de policiais militares e agentes penitenci�rios no local. Pelo menos seis homens, pertencentes � fac��o criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), foram identificados como os respons�veis pela rebeli�o que destruiu parcialmente a penitenci�ria e o Pavilh�o Rog�rio Coutinho Madruga. Eles ser�o transferidos para unidades penitenci�rias estaduais ou federais.

Segundo o secret�rio secret�rio de Estado da Justi�a e da Cidadania do Rio Grande do Norte, Wallber Virgolino, a rebeli�o foi a maior j� registrada no complexo prisional, fundado no fim da d�cada de 1990. “� a maior rebeli�o em n�mero de mortos, mas n�o iremos superar Roraima”, afirmou o secret�rio, em refer�ncia aos 31 mortos em penitenci�ria de Roraima, no dia 7. Um indicativo de que o n�mero de v�timas no Rio Grande do Norte pode ser maior do que o anunciado at� agora � a estrutura montada pelo Instituto T�cnico de Per�cia (Itep/RN) para identificar os corpos. V�deos supostamente divulgado por detentos do pres�dio mostram a barb�rie durante a rebeli�o, com dezenas de corpos decapitados e mutilados no confronto entre fac��es rivais.

O diretor do �rg�o, Marcos Brand�o, confirmou que foi criada uma for�a-tarefa com capacidade para receber e periciar at� 100 corpos. Um caminh�o refrigerado com espa�o para armazenar 50 cad�veres foi alugado pelo instituto para auxiliar o trabalho. Brand�o afirma que todos os corpos passar�o por necropsia. No caso dos decapitados, ele disse que ser�o necess�rias fotos de rosto e at� exames de arcada dent�ria para a confirma��o das identidades. Tendas est�o sendo armadas em frente � sede do Itep para abrigar familiares dos presos mortos na rebeli�o. Os primeiros come�aram a ser transportados da penitenci�ria no fim da tarde de ontem.

Questionado sobre a liga��o das rebeli�es deste fim de semana com os casos registrados em Manaus e Roraima, que levou � morte cerca de 93 presos, o secret�rio Wallber Virgolino poupou palavras. “A situa��o do Norte estimulou aqui. Mas s�o coisas diferentes”, disse. Desde mar�o de 2015, o sistema prisional potiguar enfrenta uma s�ria crise estrutural. A popula��o carcer�ria do estado gira em torno de 7,7 mil pessoas. O d�ficit de vagas se aproxima das 4 mil.

O secret�rio de Estado da Seguran�a P�blica e da Defesa Social, Caio Bezerra, destacou que a a��o de retomada de controle da unidade prisional foi positiva. “Os presos n�o reagiram e estamos avan�ando na conten��o de todos os pavilh�es”, frisou. Ele tamb�m evitou falar no poss�vel n�mero de mortos, mas destacou que todas as informa��es ser�o repassadas no momento oportuno.

AJUDA FEDERAL

O ministro da Justi�a, Alexandre de Moraes, divulgou nota ontem lamentando as mortes ocorridas na Penitenci�ria Federal de Alca�uz, no Rio Grande do Norte. A rebeli�o durou cerca de 14h e teve pelo menos 10 mortos. “A pedido do governador, o ministro Alexandre de Moraes autorizou que parte dos R$ 13 milh�es do Fundo Penitenci�rio Nacional (Funpen), liberados em 29 de dezembro de 2016 para moderniza��o e aquisi��o de equipamentos, seja utilizada em constru��es que reforcem a seguran�a no pres�dio”, informa a nota.

Moraes agradeceu em nome do presidente Michel Temer o empenho das for�as policiais que atuaram “em defesa da sociedade, evitando fugas e controlando a situa��o”. Na nota, o ministro diz ainda que falou com o governador do Estado, Robson Faria. O governador agradeceu o apoio da For�a Nacional, que est� no estado desde o ano passado e cuja presen�a por mais 60 dias foi autorizada pelo Minist�rio da Justi�a na semana passada.


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