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Estado de Minas

Janot diz em Davos que pode recuperar mais recursos pela Lava-Jato

O procurador-geral da Rep�blica tem a expectativa de recuperar valores fruto de irregularidades relacionadas � opera��o


postado em 19/01/2017 16:01 / atualizado em 19/01/2017 16:10

(foto: Jose Cruz/Agencia Brasil)
(foto: Jose Cruz/Agencia Brasil)

O procurador Geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, embarca para a capital da Su��a (Berna) nesta quinta-feira e pode voltar ao Brasil com a recupera��o de mais recursos ligados �s investiga��es da Lava-Jato. Ele tem uma reuni�o na sexta-feira, 20, com o procurador geral do pa�s, Michael Lauber, e evitou dar como certa essa atualiza��o de recursos. Desde a �ltima vez que os dois se encontraram, a Su��a comunicou o congelamento de US$ 70 milh�es que voltariam para o Pa�s.

"N�o sei (se haver� dinheiro liberado). Vamos conversar sobre Lava Jato, com certeza absoluta, e vamos ter que fazer uma readequa��o pelo tamanho (das investiga��es) agora", disse, ap�s participar de uma reuni�o fechada organizada pela Partnering Against Corruption Initiative (Paci), um bra�o dentro do F�rum Econ�mico Mundial de Davos, que discute a corrup��o. Esta � a primeira vez que um procurador geral da Rep�blica brasileiro � convidado para participar do encontro anual, que re�ne, nos Alpes Su��os, a elite dos pensadores econ�micos.

Press�o


Aos jornalistas, o procurador explicou que entre as curiosidades abordadas dentro do encontro sobre corrup��o estavam as dificuldades em desenvolver as investiga��es, como amea�as e press�es sobre o Poder Judici�rio. "De forma indireta, tem, sim. E porque somos aut�nomos e independentes, resistimos a isso", admitiu. Questionado sobre a origem dessas press�es, Janot tentou desconversar, mas acabou sinalizando que � do Poder Legislativo, onde deve se concentrar o pr�ximo foco das investiga��es. "Prefiro n�o falar de onde veio a press�o indireta... N�o � do Poder Executivo, pronto."

Durante o encontro de hoje, que reuniu representantes da Argentina, Peru, Nig�ria, �frica do Sul, Guin� e Equador, o procurador explicou aos interessados sobre como a Lava-Jato tem feito investiga��es compartilhadas, uso de tecnologia, compliance, instrumentos normativos que permitam a investiga��o. "Eu mostrei como a investiga��o foi desenhada", resumiu.

Ele informou que muitas empresas que t�m interesse no desenrolar das investiga��es da Lava Jato t�m montado equipes de investiga��o para fazerem apura��es internas e enviados as suas conclus�es � equipe. A Petrobras est� entre elas. "Os outros pa�ses est�o vendo a Lava-Jato como um modelo que est� dando certo. A curiosidade �: o que voc�s fizeram que antes n�o dava certo e agora d�?"

Coopera��o


O procurador explicou que, do lado externo, pa�ses importantes que n�o se preocupavam com o combate � corrup��o passaram a se importar com o tema. "Esta foi uma mudan�a externa enorme e que fez com que houvesse coopera��o jur�dica internacional", avaliou. Atualmente, 33 pa�ses colaboram com as investiga��es. No campo das mudan�as internas, ele citou mudan�as na Legisla��o, tecnologia da informa��o, m�todo de gest�o p�blica aplicada na investiga��o e quest�es de compliance das empresas.

Durante o encontro, o que se viu em comum entre os debatedores como um ponto de partida de casos de corrup��o foi o financiamento de campanhas pol�ticas. "Isso foi dito pela �ndia, pela Nig�ria, � um ponto em comum", disse o procurador. Janot n�o quis confirmar informa��es de que o volume de delatores teria subido de 77 para 120. "N�o posso falar sobre isso."


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