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Estado de Minas

L�der � escolha pessoal, diz Kalil

Ap�s surpreender base com escolha do comunista Gilson Reis para assumir a articula��o de seu governo na C�mara, prefeito de BH afirma que n�o cabe interfer�ncia dos parlamentares


postado em 25/01/2017 06:00 / atualizado em 25/01/2017 07:47

O prefeito escolheu Gilson Reis na segunda-feira(foto: Marcos Vieira / EM / D.A . Press)
O prefeito escolheu Gilson Reis na segunda-feira (foto: Marcos Vieira / EM / D.A . Press)

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), mandou nesta ter�a-feira um recado claro aos vereadores de Belo Horizonte: o l�der de seu governo na C�mara Municipal � uma escolha pessoal e n�o cabe interfer�ncia dos parlamentares. O coment�rio foi feito � reportagem ao ser questionado sobre a indica��o de Gilson Reis (PCdoB) para a cobi�ada fun��o. Em reuni�o no gabinete do prefeito na segunda-feira, o comunista aceitou o cargo, causando surpresa na base aliada do prefeito. Nos bastidores, os vereadores defendem que deveria ser convidado para a lideran�a algu�m que o apoiou desde o in�cio da legislatura.


Al�m disso, o PCdoB de Gilson Reis foi advers�rio de Kalil no primeiro turno das elei��es, com a indica��o da deputada federal J� Morais para vice na chapa encabe�ada pelo tamb�m deputado Reginaldo Lopes (PT).


Kalil alegou que Gilson tem o que ele considera “perfil de l�der”. “Um l�der tem que brigar e acreditar”, resumiu o prefeito. Representante da esquerda, e ligado a movimentos sociais, Gilson Reis iniciou as costuras pol�ticas para uma ambiciosa meta: manter os 41 vereadores na base aliada. Para isso, j� no dia seguinte � indica��o ao cargo pelo prefeito se reuniu com o presidente da Casa, Henrique Braga (PSDB), e com o grupo de vereadores de seu campo.

“Conversamos sobre os objetivos daqui pra frente. Como l�der, tenho que fazer pol�tica 24 horas”, afirmou. Gilson Reis n�o antecipou quais ser�o os primeiros projetos do prefeito Alexandre Kalil, al�m da reforma administrativa que ser� enviada ao Legislativo para vota��o na volta dos trabalhos, em 1º de fevereiro. “O primeiro desafio � unificar a C�mara em torno do bem da cidade. Temos muitos problemas de BH para enfrentar e queremos ter 41 vereadores para contar neste projeto”, disse.

Acostumado a ser oposi��o em seu primeiro mandato – Gilson Reis deu trabalho ao ex-prefeito Marcio Lacerda (PSB) –, o vereador disse que n�o ter� problema com colegas com os quais teve embates at� pouco tempo. Ele lembra que quase 60% da C�mara � composta por novos nomes e diz ter experi�ncia em dialogar. “Na pr�pria oposi��o buscava apoio para discutir as coisas. Sempre me coloquei no papel de negociador”, afirma.

Gilson Reis disse que na conversa com Kalil em que seu nome foi oficializado para a lideran�a, o prefeito disse estar aberto a conversas com os vereadores. “Est� disposto a acertar projetos, diferentemente de Lacerda, se coloca como negociador para resolver os problemas da cidade.” De acordo com o l�der de governo, as demandas dos servidores p�blicos s�o um assunto que ter� aten��o especial do prefeito. “Ser� uma engenharia totalmente diferente da do governo anterior. Temos 500 obras do Or�amento Participativo paradas para ser executadas. O que o Kalil tem anunciado � que vai cuidar das pessoas que mais precisam”, disse.

Al�m da conversa com Henrique Braga, o novo l�der se encontrou com �urea Carolina e Cida Falabella, ambas do PSOL, e com os vereadores Arnaldo Godoy e Pedro Patrus, do PT. O grupo dos cinco chegou a lan�ar um documento de propostas da esquerda para a C�mara em dezembro, nas quais defendiam um Legislativo transparente e com recursos otimizados, al�m de independ�ncia em rela��o ao Executivo.

Articula��o


O vereador disse que tamb�m conversar� com os l�deres dos partidos para come�ar a tratar de uma agenda para a Casa. Gilson Reis assume a fun��o de articular as principais vota��es e angariar apoio para as propostas de interesse do Executivo municipal. Ele acredita que as rela��es entre a Casa e o prefeito estejam em harmonia. “O governo vai conversar com todos, do mais novato ao mais antigo. A pr�pria Mesa, que em tese foi eleita em contraposi��o ao governo, j� anunciou apoio.”

Na elei��o, o partido de Gilson Reis apoiou a candidatura do PT � prefeitura, do deputado federal Reginaldo Lopes. No segundo turno, contra o tucano Jo�o Leite, o PCdoB deliberou pelo apoio a Kalil, mas o ent�o candidato disse que n�o queria que caciques embarcassem em sua campanha. Na ocasi�o, o agora prefeito criticou uma carta do PCdoB em que o partido dizia que o voto em Jo�o Leite era contra for�as atrasadas e golpista. Kalil divulgou um v�deo dizendo que n�o queria entrar na briga nacional. “N�o me usem para um discurso raso”, disse na �poca.


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