A nova ofensiva da Procuradoria da Rep�blica e da Pol�cia Federal realizada pela Opera��o Efici�ncia na quinta-feira, 26, contra a organiza��o criminosa supostamente liderada pelo ex-governador do Rio S�rgio Cabral (PMDB) serviu de muni��o para o rival pol�tico do peemedebista e tamb�m ex-governador do Estado Anthony Garotinho (PR).
Al�m de Cabral, est�o presos em Bangu 8 seu ex-secret�rio de Obras Hudson Braga e seu ex-assessor e s�cio na empresa SCF Comunica��o Carlos Emanuel Miranda.
"Se somarmos todos os integrantes da quadrilha que desviou dinheiro do Estado nos �ltimos 10 anos, de todos os setores, a quantia vai ultrapassar em muito US$ 3 bilh�es que se transformaram em fazendas, joias, mans�es, vacas milion�rias, embri�es, offshores, castelos no exterior, iates e outras indec�ncias, que o povo do Rio assistiu o saque de seu patrim�nio hipnotizado por uma m�quina de propaganda que fazia crer que o bandido era o mocinho do Estado", diz Garotinho, ele pr�prio investigado na Justi�a Eleitoral sob acusa��o de liderar um esquema de compra de votos no munic�pio de Campos dos Goytacazes (RJ).
Garotinho ainda provoca e diz "estranhar" o fato de algumas pessoas ainda estarem soltas. "O que me estranha � o contr�rio. Como com tantas provas algumas pessoas ainda n�o est�o presas", diz Garotinho.
Apesar das provoca��es, o rival de Cabral tamb�m chegou a ser preso no dia 16 de novembro do ano passado pela Pol�cia Federal e quase fez companhia ao peemedebista em Bangu. Ele foi detido em sua resid�ncia no bairro do Flamengo, na capital fluminense, mas, por motivos de sa�de,passou o primeiro dia em um hospital municipal e foi transferido, aos gritos, para o Complexo Penitenci�rio de Gericin�, em Bangu, no dia seguinte.
A perman�ncia dele em Bangu n�o durou muito tempo, pois Garotinho precisou ser submetido a um cateterismo que foi realizado em um hospital particular. No dia 18, a ministra Luciana L�ssio, do Tribunal Superior Eleitoral, determinou liminarmente que o ex-governador fosse para pris�o domiciliar, decis�o que foi referendada pelo plen�rio do TSE no dia 24 de novembro.
Solto, ele segue r�u na Justi�a Eleitoral e provocando seus advers�rios pol�ticos. Garotinho chega a perguntar em seu blog quanto tempo "levar�" para o governador do Rio Luiz Fernando Pez�o (PMDB), o presidente da Assembleia do Rio, Jorge Picciani, e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio R�gis Fichtner terem o mesmo destino de Cabral - a Pol�cia Federal e a Procuradoria da Rep�blica n�o citam tais autoridades na Opera��o Efici�ncia.