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Estado de Minas

Recurso de Cunha para tentar sair da pris�o ser� julgado dia 8

O ex-presidente da C�mara tenta anular sua pris�o preventiva com o argumento de que Teori havia arquivado um pedido contra ele


postado em 31/01/2017 06:00 / atualizado em 31/01/2017 07:47

Eduardo Cunha está preso no Paraná por ordem do juiz Sérgio Moro(foto: Helio Montferre / CB)
Eduardo Cunha est� preso no Paran� por ordem do juiz S�rgio Moro (foto: Helio Montferre / CB)

A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra C�rmen L�cia, alterou a pauta de julgamento na primeira sess�o do ano, marcada para esta quarta-feira, para retirar os oito processos de relatoria do ministro Teori Zavascki que estavam previstos e incluir outros. Com a nova pauta, ser� julgada a a��o que discute se r�us podem fazer parte da linha sucess�ria da presid�ncia da Rep�blica.


O julgamento da argui��o de descumprimento de preceito fundamental 402, de autoria da Rede Sustentabilidade, havia sido iniciado em novembro, mas acabou interrompido por um pedido de vista (mais tempo para analisar o processo) de Dias Toffoli. O ministro liberou o processo em 19 de dezembro, �ltimo dia de trabalho antes do recesso do Judici�rio no ano passado.

C�rmen L�cia n�o retirou da pauta do dia 8 o julgamento de um recurso do deputado cassado Eduardo Cunha, de relatoria do ministro Teori Zavascki. A defesa de Cunha, que est� preso no Paran�, quer anular a pris�o preventiva determinada pelo juiz S�rgio Moro.


O deputado cassado alega que o juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba descumpriu decis�o do pr�prio Teori, que havia arquivado um pedido de pris�o feito pela Procuradoria-Geral da Rep�blica logo ap�s a cassa��o do peemedebista.

O ex-tesoureiro do PP Jo�o Cl�udio Genu tamb�m ter� um pedido de revogamento de pris�o analisado no dia 7 de fevereiro. � poss�vel que C�rmen deixe para o novo ministro a defini��o sobre se o recurso permanecer� na pauta ou n�o. Foi com base nessa a��o, de autoria da Rede Sustentabilidade, que o ministro Marco Aur�lio Mello concedeu a medida cautelar que afastou o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da presid�ncia do Senado, em dezembro, quatro dias ap�s o peemedebista se tornar r�u por crime de peculato.

A liminar foi revista pelo plen�rio, que manteve Renan no cargo, afastando apenas a possibilidade de ele assumir a Presid�ncia, ainda que temporariamente. Liberado por Toffoli, o julgamento do m�rito pode ocorrer no dia em que Renan se despede da presid�ncia do Senado, com a realiza��o da elei��o para os cargos da Mesa Diretora da Casa.

Linha sucess�ria


Em novembro, quando o julgamento se iniciou, seis ministros do STF j� tinham votado para que r�us n�o possam fazer parte da linha sucess�ria do presidente da Rep�blica: os ministros Marco Aur�lio (relator), Edson Fachin, Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux e Celso de Mello. Ap�s o pedido de vista de Toffoli, Celso de Mello antecipou a mudan�a de voto no julgamento do m�rito, na ocasi�o em que o plen�rio julgou a medida cautelar concedida pelo ministro Marco Aur�lio Mello, que havia tido o efeito de afastar Renan da presid�ncia do Senado.


Tamb�m foram inclu�dos mais dois processos na pauta de julgamento amanh�. Uma das a��es trata do pagamento do ter�o de f�rias, do d�cimo terceiro sal�rio e de verba indenizat�ria para prefeitos e vice-prefeitos. Esse julgamento foi suspenso em maio de 2016, depois do pedido de vista do ministro Luiz Fux.


O terceiro processo na pauta foi movido pelo ex-prefeito de Barueri (SP) Gilberto Arantes (DEM) contra decis�o da Quarta C�mara de Direito Criminal do Tribunal de Justi�a de S�o Paulo, que o afastou do cargo.


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