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Estado de Minas

Kalil completa um m�s na PBH com cr�ticas e elogios

Balan�o mostra que, entre pol�micas e apoio popular a algumas de suas a��es, prefeito cortou cargos, recontratou exonerados e assinou 18 vetos e 25 decretos


postado em 01/02/2017 06:00 / atualizado em 01/02/2017 10:01

Kalil adotou medidas novas, como colocar guardas municipais nos ônibus(foto: Cristina Horta / EM / D.A. Press)
Kalil adotou medidas novas, como colocar guardas municipais nos �nibus (foto: Cristina Horta / EM / D.A. Press)

Em 31 dias no comando de Belo Horizonte, pode-se dizer que o prefeito Alexandre Kalil (PHS) j� enfrentou de tudo: protestos na porta de seu pr�dio por ter apoiado o aumento da passagem de �nibus, cr�ticas por ter defendido reajuste salarial para os vereadores e o primeiro escal�o do governo, e o risco de um hospital p�blico fechar as portas. Mas tamb�m recebeu apoio popular ao ter aberto as vagas de estacionamento no entorno do Mineir�o e disponibilizado guardas municipais nos �nibus que percorrem as rotas mais perigosas da capital mineira.

Na rela��o com a C�mara Municipal perdeu a primeira batalha ao ver o seu candidato a presidente, Dr Nilton (PROS), ser derrotado na disputa pela Presid�ncia da Casa, mas dias depois recebeu em seu gabinete os integrantes da Mesa Diretora, selando a paz entre o Executivo e Legislativo. Nesse meio tempo, vetou 18 leis aprovadas pelos vereadores em 2016, editou 25 decretos e surpreendeu os vereadores ao indicar Gilson Reis (PCdoB) como l�der de governo na Casa. E respondeu a quem foi contra: “L�der � uma escolha pessoal”.

Ao assumir o cargo, anunciou cortes de cargos e exonera��o de 2,8 mil servidores que ocupavam cargos comissionados na PBH. Mas, entre eles, incluiu sua toda a equipe de seguran�a, e no dia seguinte, teve que desfazer a demiss�o de dois oficiais de gabinete e cinco assessores de seguran�a.

Avesso a entrevistas a jornalistas desde a �poca em que presidia o Atl�tico Mineiro, Kalil tem preferido as redes sociais para dar seus recados. No dia 19, declarouno Twitter: “N�o acreditem em nada. O prefeito fala por aqui.” Na sua p�gina no Facebook, foram quatro posts – todos com milhares de curtidas e centenas de compartilhamentos – para anunciar medidas do governo. Entre elas, a garantia de funcionamento do metr� at� as 2h da manh� durante o feriado de carnaval e alguns ensaios para a folia marcados para este m�s.

Outro assunto que “bombou” foi a libera��o do estacionamento nas ruas do entorno do est�dio do Mineir�o em dias de jogos. “A rua n�o tem dono. Vamos aos poucos mostrando como queremos governar para quem precisa”, escreveu o prefeito ontem no Twitter e Facebook, ao anunciar uma opera��o no local hoje durante a partida entre Atl�tico e Cruzeiro pela Primeira Liga.

E por falar em estacionamento, a cobran�a dentro dos shoppings centers da capital virou assunto de Justi�a. Decreto de Alexandre Kalil regulamentou lei aprovada no ano passado proibindo os centros comerciais e hipermercados de taxarem a estadia de at� seis horas do cliente que realizar despesas correspondentes a pelo menos 10 vezes o valor do estacionamento. Mas a medida durou pouco. O Tribunal de Justi�a mineiro concedeu uma liminar a um grupo de shoppings suspendendo os efeitos da legisla��o.

Na semana passada, a Prefeitura ainda garantiu que vai dobrar o repasse neste ano ao Hospital de Pronto-Socorro (HPS) Risoleta Tolentino Neves, em Venda Nova, de R$ 1,5 milh�o para R$ 3 milh�es. A institui��o, que no segundo semestre do ano passado suspendeu o atendimento pedi�trico, corria o risco de fechar as portas. Kalil afirmou que vai procurar os prefeitos de munic�pios da regi�o metropolitana – que tradicionalmente enviam moradores para atendimento no local – para discutir formas de assegurar recursos para o hospital. “Quem n�o quiser participar, n�s vamos mostrar a irresponsabilidade dele perante a sociedade”, completou.

Vetos Alexandre Kalil vetou 18 projetos de lei que foram aprovados pelos vereadores no ano passado e assinou 25 decretos, quase um por dia. Entre os vetos est� o projeto que criaria o espa�o cultural da pra�a da Savassi, destinado �s atividades art�sticas e culturais. Apesar de considerar a iniciativa “louv�vel”, Kalil justificou o veto afirmando que “cabe ao Poder Executivo o papel de administrar” e que a proposta “n�o deixa claro a quem incumbiria a responsabilidade, nem de onde viriam os recursos para o custeio da implanta��o”.

O prefeito vetou outras propostas que tratam do c�digo de edifica��o do munic�pio; do tempo m�nimo para a mudan�a na sinaliza��o semaf�rica; da obrigatoriedade para os servidores p�blicos usarem crach�s; al�m de outros projetos que alteravam nomes de ruas e pra�as. A maioria dos decretos trata de quest�es administrativas e or�ament�rias, como mudan�as nas compet�ncias de secret�rios e servidores municipais.


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