Ao ser perguntado sobre a confirma��o do senador Edison Lob�o (PMDB-MA) para a presid�ncia da Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ), Lima lembrou que Lob�o n�o tem acusa��o formal oferecida na Justi�a, mesmo com eventual cita��o em dela��es premiadas.
"Todas essas quest�es s�o pol�ticas, n�o existe nada juridicamente poss�vel de ser feito, disse, ao comentar Lob�o na CCJ, a ida de Moreira Franco para Secretaria da Presid�ncia com status de ministro e a indica��o de Alexandre de Moraes ao Supremo Tribunal Federal. Sobre Moraes, o procurador afirmou que historicamente h� nomea��es de ministros com tend�ncias pol�ticas na Corte e que � imposs�vel uma isen��o desejada. "Eu acredito que as pessoas � que v�o se revelar mais ou menos merecedoras do cargo que v�o ocupar."
Em entrevista coletiva em S�o Paulo, o procurador foi perguntado pelos jornalistas sobre movimentos do governo federal que s�o alvos de cr�ticas por impactarem a opera��o. Lima falou que "sempre houve essa possibilidade, eu n�o digo que esteja acontecendo, mas a cada dia precisamos combater o bom combate, que � impedir que esse movimento aconte�a."
O procurador deu uma palestra na C�mara Americana de Com�rcio Brasil-Estados Unidos (Amcham), em S�o Paulo, e disse que a for�a-tarefa n�o est� criminalizando a pol�tica, mas que o sistema pol�tico � um "vampiro" que suga o povo brasileiro e tenta manter o "status quo" por meio de leis. "N�s todos financiamos as campanhas pol�ticas de forma ilegal", apontou.
Ele tamb�m criticou a tentativa do Congresso votar um projeto que impede o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de punir os partidos que tiverem as contas rejeitadas ou que n�o apresentem suas presta��es anuais de conta. "O que temos � o Congresso tentando criar uma lei para tirar poder do TSE."