Antiga bandeira da diplomacia brasileira, a reforma do Conselho de Seguran�a (CS) da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) foi defendida nesta sexta-feira pelo ministro das Rela��es Exteriores, Jos� Serra, como forma de restabelecer a paz e a seguran�a no mundo.
"Acreditamos haver uma necessidade urgente de atualizar o Conselho de Seguran�a das Na��es Unidas, trazendo para o seu seio novos atores", disse Serra, durante a reuni�o de chanceleres do G-20 em Bonn, na Alemanha. "Isso aumentaria sua legitimidade e sua capacidade de atua��o."
O ministro afirmou, em seu discurso, que a reforma das institui��es multilaterais respons�veis pela manuten��o da paz e da seguran�a no mundo � uma medida necess�ria para que a comunidade internacional restaure sua capacidade de "promover a paz e a seguran�a internacionais num mundo que se depara com diversos novos desafios, inclusive o flagelo do terrorismo."
Outra iniciativa, relacionada com essa reforma, � uma mudan�a na forma como os pa�ses lidam com esse problema, segundo defendeu o ministro. "O uso da for�a deve ser sempre o derradeiro recurso", afirmou. "Temos de reconhecer que as m�ltiplas crises da atualidade est�o diretamente relacionadas � nossa crescente incapacidade de prevenir a ocorr�ncia de novos conflitos e o agravamento daqueles j� existentes."
O Brasil, informou Serra, h� muito tempo vem ressaltando a interdepend�ncia entre paz, seguran�a e desenvolvimento econ�mico. Por isso, acolheu positivamente o conceito de "paz sustent�vel" adotado pelas Na��es Unidas. "Essa ideia contribui para a promo��o de uma abordagem integral dos tr�s pilares das Na��es Unidas - paz e seguran�a, desenvolvimento sustent�vel e direitos humanos."
Em resposta � amea�a terrorista, os pa�ses t�m concentrado suas aten��es no financiamento de a��es pela manuten��o da paz. Atualmente, US$ 8 bilh�es est�o sendo utilizados para esse fim. "A consequ�ncia inevit�vel disso � que sobram menos recursos para a promo��o dos direitos humanos e do desenvolvimento sustent�vel, aspectos centrais para prevenir as crises que hoje nos esfor�amos, �s vezes infrutiferamente, para resolver", argumentou Serra.
"Dessa forma, surge um c�rculo vicioso em que a paz � promovida em algumas �reas, mas torna-se menos sustent�vel em outras", disse. "Para que possamos alcan�ar a paz sustent�vel, � fundamental agirmos no sentido de evitar conflitos."
"� apenas dessa forma que a comunidade internacional dever� ser capaz de alcan�ar uma 'multipolaridade organizada', tal como sugerida pelo Secret�rio-Geral Ant�nio Guterres: uma multipolaridade baseada n�o na confronta��o e fragmenta��o, e sim na coopera��o."
"Acreditamos haver uma necessidade urgente de atualizar o Conselho de Seguran�a das Na��es Unidas, trazendo para o seu seio novos atores", disse Serra, durante a reuni�o de chanceleres do G-20 em Bonn, na Alemanha. "Isso aumentaria sua legitimidade e sua capacidade de atua��o."
O ministro afirmou, em seu discurso, que a reforma das institui��es multilaterais respons�veis pela manuten��o da paz e da seguran�a no mundo � uma medida necess�ria para que a comunidade internacional restaure sua capacidade de "promover a paz e a seguran�a internacionais num mundo que se depara com diversos novos desafios, inclusive o flagelo do terrorismo."
Outra iniciativa, relacionada com essa reforma, � uma mudan�a na forma como os pa�ses lidam com esse problema, segundo defendeu o ministro. "O uso da for�a deve ser sempre o derradeiro recurso", afirmou. "Temos de reconhecer que as m�ltiplas crises da atualidade est�o diretamente relacionadas � nossa crescente incapacidade de prevenir a ocorr�ncia de novos conflitos e o agravamento daqueles j� existentes."
O Brasil, informou Serra, h� muito tempo vem ressaltando a interdepend�ncia entre paz, seguran�a e desenvolvimento econ�mico. Por isso, acolheu positivamente o conceito de "paz sustent�vel" adotado pelas Na��es Unidas. "Essa ideia contribui para a promo��o de uma abordagem integral dos tr�s pilares das Na��es Unidas - paz e seguran�a, desenvolvimento sustent�vel e direitos humanos."
Em resposta � amea�a terrorista, os pa�ses t�m concentrado suas aten��es no financiamento de a��es pela manuten��o da paz. Atualmente, US$ 8 bilh�es est�o sendo utilizados para esse fim. "A consequ�ncia inevit�vel disso � que sobram menos recursos para a promo��o dos direitos humanos e do desenvolvimento sustent�vel, aspectos centrais para prevenir as crises que hoje nos esfor�amos, �s vezes infrutiferamente, para resolver", argumentou Serra.
"Dessa forma, surge um c�rculo vicioso em que a paz � promovida em algumas �reas, mas torna-se menos sustent�vel em outras", disse. "Para que possamos alcan�ar a paz sustent�vel, � fundamental agirmos no sentido de evitar conflitos."
"� apenas dessa forma que a comunidade internacional dever� ser capaz de alcan�ar uma 'multipolaridade organizada', tal como sugerida pelo Secret�rio-Geral Ant�nio Guterres: uma multipolaridade baseada n�o na confronta��o e fragmenta��o, e sim na coopera��o."