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Estado de Minas

Dela��o de empres�rio implica Geddel

O operador de Eduardo Cunha disse que a vice-presid�ncia da Caixa, que era comandada pelo peemedebista, era rent�vel


postado em 17/02/2017 11:49 / atualizado em 17/02/2017 12:00

(foto: Valter Campanato/ Agencia Brasil)
(foto: Valter Campanato/ Agencia Brasil)

A Justi�a Federal homologou acordo de dela��o premiada do empres�rio Alexandre Margotto, ex-s�cio do corretor L�cio Bolonha Funaro, apontado como operador do ex-presidente da C�mara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e de grupos empresariais no suposto esquema de corrup��o na Caixa.

Em depoimento prestado � Procuradoria da Rep�blica no Distrito Federal, Margotto disse que a Vice-Presid�ncia de Pessoa Jur�dica da Caixa, comandada pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) de 2011 a 2013, era mais rent�vel para Funaro que a Vice-Presid�ncia de Fundos de Governo e Loterias, a cargo de F�bio Cleto - que delatou desvios em opera��es bilion�rias do banco p�blico.

Ele tamb�m afirmou que o corretor ganhou uma casa de R$ 30 milh�es, como propina, de um dos donos da holding J&F, Joesley Batista. � reportagem, Joesley alegou que vendeu o bem ao corretor.

As informa��es sobre a colabora��o foram confirmadas por fonte que teve acesso ao depoimento. A dela��o foi homologada na quarta-feira, dia 15, pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal, em Bras�lia.

Pode ter impacto na a��o penal na qual o pr�prio Margotto, Funaro, Cleto, Cunha e o ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) s�o acusados de negociar suborno para liberar aportes da Caixa em grandes empresas, entre elas a Eldorado Celulose, da J&F. Al�m de Geddel e Joesley, a dela��o implica Funaro e outros empres�rios.

Aos investigadores, Margotto contou que Funaro dizia ganhar na Caixa mais dinheiro com Geddel que com Cleto, primeiro delator do esquema de desvios no banco p�blico. Ele deu detalhes da rela��o do peemedebista com o corretor.

O ex-ministro � investigado pela Pol�cia Federal e o MPF, sob a suspeita de comandar, juntamente com Cunha, o esquema de corrup��o na Caixa. Ele foi alvo da Opera��o Cui Bono? (a quem interessa?), em janeiro.

O im�vel de luxo supostamente doado pelo dono da holding a Funaro fica no Jardim Europa, bairro nobre da zona sul de S�o Paulo. Em sua colabora��o premiada, F�bio Cleto contou ter ouvido de Margotto que o suposto presente foi propina. A vers�o foi confirmada pelo novo delator.

O MPF sustenta que o grupo de Cunha cobrou suborno para viabilizar opera��o de R$ 940 milh�es, aprovada pelo fundo de investimento do FGTS, com a Eldorado. A empresa pagou cerca de R$ 33 milh�es por meio de contratos de consultoria a empresas de Funaro.

Margotto era dono da Etros Administradora de Recursos e Valores Imobili�rios, gestora do fundo de investimentos Aquitaine, montado em parceria com Cleto.

Em nota, Joesley Batista afirmou que vendeu a casa a Funaro, por meio de uma opera��o "l�cita e regular". "O valor do im�vel foi negociado com base nos pre�os de mercado da �poca e devidamente pago e contabilizado." A advogada de Funaro, Vera Carla Silveira, disse que ainda n�o teve acesso ao conte�do da dela��o e que, antes de se pronunciar e tomar medidas a respeito, ter� de conhec�-la.


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