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Estado de Minas

Kalil vai fazer mudan�as na administra��o da Prefeitura de BH

Kalil envia nos pr�ximos dias � C�mara projeto com mudan�as na administra��o. At� consolidar base no Legislativo, estrat�gia para evitar confrontos s�o a��es que cabem apenas ao Executivo


postado em 19/02/2017 06:00 / atualizado em 19/02/2017 07:18

Reforma administrativa foi uma das bandeiras de Kalil durante a campanha, que pretende tornar a máquina da prefeitura mais enxuta (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Reforma administrativa foi uma das bandeiras de Kalil durante a campanha, que pretende tornar a m�quina da prefeitura mais enxuta (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

Ainda sem consolidar uma base de apoio na C�mara Municipal, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), enviar� aos vereadores nos pr�ximos dias o projeto de reforma administrativa. A proposta, considerada a mais importante do in�cio da gest�o Kalil, prev� a remodelagem em empresas p�blicas como a BHTrans, Prodabel, Urbel e BeloTur, a redu��o de cargos comissionados e a extin��o das nove regionais, que perdem o status de secretaria.

O corte de indicados para a m�quina p�blica foi uma das principais bandeiras de campanha de Kalil, e a previs�o da prefeitura � reduzir significativamente o n�mero de cargos comissionados, incluindo demiss�es nas secretarias que ser�o mantidas. “A ideia � tornar a estrutura de governo mais enxuta e com menor quantidade de intermedi�rios para a solu��o dos problemas que assolam a capital”, informou a PBH.

A rela��o de Kalil com os vereadores no primeiro m�s de atividades da C�mara, no entanto, foi turbulenta e ficou claro que aprovar propostas no Legislativo n�o ser� tarefa f�cil. O prefeito recebeu duras cr�ticas sobre nomea��es publicadas no Di�rio Oficial do Munic�pio (DOM) desde o in�cio do ano.

“Ao contr�rio do que foi prometido nos palanques eleitorais, j� temos dezenas de indica��es pol�ticas na prefeitura. S�o v�rias indica��es de deputados e do vice-prefeito, que n�o t�m nada de t�cnicas. Bastou um m�s para que grupos pol�ticos fossem arrastados para a PBH”, criticou o vereador Jair di Greg�rio (PP) em plen�rio.

Enquanto o cen�rio permanece inst�vel na C�mara, com uma crescente disputa por espa�o entre grupos de vereadores e duros ataques ao secret�rio de Governo e vice-prefeito Paulo Lamac (Rede), Kalil adota como estrat�gia priorizar medidas que n�o precisam passar pelos parlamentares.

Por meio de decretos e atos do Executivo, o prefeito anunciou a libera��o da pista central das avenidas para os t�xis, a amplia��o de recursos para o Hospital Risoleta Neves e a parceria com o governo estadual para aumentar o n�mero de bases m�veis da Pol�cia Militar para patrulhar bairros da capital.

“O prefeito deixou claro que quanto menos projetos mandar para a C�mara melhor. Muitas coisas que ficaram paradas na cidade por muito tempo podem ser resolvidas com a atua��o do Executivo. Infelizmente, na C�mara, a disputa por espa�os e cargos vai na contram�o da pol�tica que a prefeitura pretende adotar”, conta o vereador Gilson Reis (PCdoB), que na semana passada deixou o cargo de l�der de governo na C�mara ap�s desentendimentos com parlamentares.

Representante de um grupo de 15 vereadores que decidiu se posicionar com independ�ncia em rela��o ao governo, Dr. Nilton (PROS) afirmou ao prefeito durante reuni�o na semana passada que v�rios parlamentares est�o insatisfeitos com a forma como as conversas entre Legislativo e Executivo estavam sendo conduzidas.

“Avisamos ao prefeito que n�o ter� di�logo do nosso grupo com algumas pessoas que integram o governo. Apesar de o pr�prio Kalil nos garantir o apoio na elei��o para a presid�ncia da C�mara, o vice-prefeito atuou para o candidato advers�rio (vereador Henrique Braga). A confian�a foi quebrada. Aconteceram tamb�m nomea��es pol�ticas que desagradaram aos vereadores. N�o � que estamos brigando por cargos, apenas exigimos que sejam feitas nomea��es t�cnicas”, afirmou Dr. Nilton.

ABAIXO-ASSINADO A rela��o entre C�mara e PBH foi marcada por conflitos at� agora. Ap�s os vereadores apresentarem um abaixo-assinado com 35 assinaturas (das 40 poss�veis, uma vez que o vereador Wellington Magalh�es est� afastado) pedindo a revoga��o do aumento da passagem de �nibus enquanto estiver sendo feita a auditoria dos gastos do transporte p�blico na capital, Kalil recusou reduzir o pre�o da passagem. O prefeito afirmou que n�o iria “rasgar contratos” e considerou “demagogia” dos parlamentares cobrar a redu��o.

No plen�rio, os vereadores criticaram a decis�o do prefeito. O vereador Rafael Martins (PMDB) passou um v�deo feito durante a campanha em que Kalil afirmava que pagar R$ 3,70 (valor anterior ao reajuste) para andar em “�nibus sucateados era uma vergonha”. “Pagar R$ 4,05 � um absurdo. Quando o prefeito ficou indignado durante a campanha as pessoas acreditaram nisso. Quem fez demagogia durante a campanha, ent�o, foi o senhor”, rebateu Martins.


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