
Bras�lia - O ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quinta-feira um novo pedido de liberdade do deputado cassado Eduardo Cunha, do PMDB, preso preventivamente desde outubro de 2016, no Paran�, por decis�o do juiz S�rgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba.
A defesa recorreu, com um agravo regimental, e o ministro Edson Fachin, novo relator da Lava-Jato ap�s a morte de Teori Zavascki, considerou nesta quinta-feira o pedido prejudicado. Fachin apontou que o pr�prio STJ considerou prejudicado o habeas corpus, depois de o julgamento do m�rito no Tribunal Regional Federal da 4ª Regi�o manter a pris�o preventiva.
O ministro disse tamb�m que "considerando que a impetra��o articulava ilegalidade decorrente da aus�ncia de concess�o de tutela de urg�ncia, a posterior decis�o de �ndole definitiva acarreta a perda do objeto desta impetra��o e, por consequ�ncia, do respectivo agravo regimental que impugnava o ato jurisdicional antecedente", afirmou o relator da Lava-Jato.
"Ressalto que a decis�o que manteve a cust�dia processual n�o foi examinada pelo Superior Tribunal de Justi�a, de modo que o conhecimento prematuro por esta Corte configuraria indevida supress�o de inst�ncia", disse Fachin. A pris�o de Eduardo Cunha foi decretada pela 13ª Vara Federal de Curitiba no �mbito da a��o penal que investiga se o peemedebista recebeu, em suas contas na Su��a, propinas de ao menos R$ 5 milh�es, origin�rias de contratos da explora��o de petr�leo da Petrobras na �frica. Cunha tamb�m � r�u em outro processo na Justi�a Federal no Paran� e em mais um processo na Justi�a Federal do Distrito Federal.