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Estado de Minas

Odebrecht doou ao menos R$ 40 mi em caixa 2, diz BJ


postado em 04/03/2017 11:37

Bras�lia, 04 - A Odebrecht doou ao menos R$ 40 milh�es em caixa 2 para candidatos que disputaram a �ltima elei��o geral de 2014. O montante foi mencionado pelo ex-diretor da empresa Benedicto Barbosa da Silva J�nior, conhecido por BJ, em depoimento na quinta-feira ao ministro do TSE Herman Benjamin.

A audi�ncia, realizada no Rio, fez parte do processo que investiga se houve abuso de poder econ�mico e pol�tico por parte da chapa Dilma-Temer nas �ltimas elei��es.

Segundo BJ, os recursos de caixa 2 eram oriundos do Setor de Opera��es Estruturadas da Odebrecht, departamento respons�vel pelo pagamento de propinas. Quem fazia as opera��es dos repasses il�citos era o executivo Hilberto Filho.

Ao ser questionado sobre a origem dos recursos do caixa 2, BJ informou que, pelo o que entendia, inicialmente eram feitos contratos no exterior, os quais geravam recursos que eram armazenados. Posteriormente, quando havia necessidade de trazer o dinheiro para o Pa�s, integrantes do esquema recorriam a doleiros.

O ex-diretor informou ainda que integrou um grupo da empresa que se reuniu com o executivo Marcelo Odebrecht, herdeiro e ex-presidente do grupo, para definir o volume de doa��es das campanhas de 2014.

Segundo BJ, o montante que seria repassado por meio de doa��o legal e caixa 2 para as campanhas presidenciais ficava a crit�rio de Marcelo e que, em raz�o disso, n�o poderia ajudar nas investiga��es envolvendo a chapa Dilma-Temer. Ele informou, contudo, que, ap�s a partilha, o valor restante era distribu�do para as campanhas aos governos estaduais, para o Senado e para a C�mara. Neste �ltimo caso, as doa��es eram feitas preferencialmente para o partido. E, depois de confirmada a entrega dos recursos, o candidato era informado e cabia a ele procurar o tesoureiro da legenda.

Ao detalhar a distribui��o de recursos que sairiam dos cofres da Odebrecht, BJ informou que os R$ 40 milh�es oriundos de caixa 2 faziam parte de um valor global, que chegaria a R$ 200 milh�es em doa��es. Desse total, R$ 120 milh�es seriam repasses legais; entre R$ 40 milh�es a R$ 50 milh�es viriam de empresas �terceirizadas�; e o restante de caixa 2.

No depoimento, o ex-diretor informou que parte dos recursos il�citos, R$ 9 milh�es, foi dada a pol�ticos do PSDB e do PP e ao marqueteiro do PSDB, a pedido do ent�o candidato � Presid�ncia A�cio Neves, presidente nacional da sigla. Em depoimento, Marcelo Odebrecht tamb�m teria dito que, apenas para a campanha presidencial do PT de 2014, foram doados R$ 150 milh�es. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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