
Em�lio, que foi um dos respons�veis por coordenar junto com os advogados as negocia��es com o Minist�rio P�blico Federal para a colabora��o premiada de executivos e ex-executivos da empreiteira, vai falar pela primeira vez ao juiz respons�vel pelas a��es da Lava-Jato na primeira inst�ncia, por meio de videoconfer�ncia, diretamente do F�rum Criminal de S�o Paulo.
Al�m dele, tamb�m ser�o ouvidos na defesa de Marcelo o atual presidente do grupo Odebrecht, Newton de Souza, e os ex-executivos da empresa e tamb�m delatores da opera��o Pedro Novis e M�rcio Faria.
Palocci
Ligados � c�pula da empreiteira, eles v�o depor na a��o penal da Lava-Jato em Curitiba na qual o ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil/governos Luiz In�cio Lula da Silva e Dilma Rousseff) � acusado de atuar para favorecer os interesses da Odebrecht junto ao governo federal na contrata��o de sondas de explora��o do pr�-sal com a Petrobras.
Por lei, Em�lio poderia n�o falar nada que implicasse seu filho em irregularidades. Com fez o acordo de dela��o premiada, contudo, o patriarca do grupo ser� obrigado a contar o que sabe sobre os epis�dios apontados pelo Minist�rio P�blico Federal na acusa��o que atinge, al�m de Marcelo, os ex-executivos da empresa Hilberto Mascarenhas, Luiz Eduardo Soares e Ol�vio Rodrigues J�nior, supostamente envolvidos na lavagem de dinheiro de propina para a empreiteira.
Outras testemunhas
Na parte da manh�, tamb�m ser� ouvido pelo juiz federal S�rgio Moro o ex-ministro da Justi�a no governo Dilma Jos� Eduardo Cardozo, arrolado como testemunha de defesa de Antonio Palocci. Al�m deles, outras duas testemunhas chamadas pela defesa do soci�logo Branislav Kontic, ex-assessor de Palocci, dep�e pela manh�.
Na parte da tarde, a partir das 14h, ser� ouvido o vice-governador do Rio de Janeiro Francisco Dornelles (PP), arrolado tamb�m como testemunha de defesa de Palocci, e outras sete testemunhas arroladas por demais r�us da a��o penal.