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Estado de Minas

Delator afirma que comprou tempo de TV para chapa Dilma-Temer

Segundo Alexandrino Alencar, ex-diretor da Odebrecht, foram pagos R$ 21 milh�es para PROS, PCdoB e PRB. Legendas negam informa��o.


postado em 24/03/2017 08:07 / atualizado em 24/03/2017 08:27

Bras�lia – Em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-diretor de Rela��es Institucionais da Odebrecht Alexandrino Alencar disse que a empreiteira pagou R$ 21 milh�es em dinheiro em esp�cie a tr�s partidos para comprar tempo de TV para a chapa de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB) em 2014. Segundo ele, o dinheiro, proveniente de caixa 2, foi entregue em hot�is e flats.


No in�cio do m�s, Alexandrino Alencar disse ao TSE que a empreiteira pagou R$ 7 milh�es para cada um desses tr�s partidos: PROS, PCdoB e PRB. Na quinta-feira, a reportagem obteve a �ntegra do depoimento do ex-executivo, mantido sob sigilo.

Alexandrino dep�s ao TSE em 6 de mar�o. "Eram inicialmente cinco partidos que houve essa demanda para a gente contribuir via caixa 2, e eu fiquei encarregado de tr�s partidos. Ent�o, tr�s partidos foram feitos por mim, a saber: o PROS, o PC do B e o PRB", afirmou o ex-executivo ao ministro Herman Benjamin, relator no TSE da a��o que apura se a chapa Dilma-Temer cometeu abuso de poder pol�tico e econ�mico para se reeleger em 2014.

Conforme Alexandrino, a demanda surgiu do ent�o tesoureiro da campanha de Dilma, Edinho Silva, que, segundo ele, j� chegou com os valores a serem acertados e a indica��o de que o pagamento seria via caixa 2.

Questionado por Benjamin se havia ficado claro os termos do pedido, Alexandrino foi categ�rico. "Sim, para a compra dos partidos. Era claramente uma compra do tempo de TV."

Alexandrino tamb�m falou como eram feitos os repasses. "Eu contatava a pessoa da Opera��es Estruturadas (conhecido como "departamento da propina") e dizia: 'Temos essa demanda'. �s vezes a pessoa ficava num hotel ou tinha lugar fixo em S�o Paulo, um flat, onde as pessoas dos partidos iam l� buscar."

Defesas


Em resposta ao TSE, o PRB disse n�o ter recebido caixa 2, propina ou "recurso financeiro de qualquer origem il�cita" para apoiar a chapa Dilma-Temer. O PC do B informou que o apoio � candidatura de Dilma em 2014 se deveu � "identidade de projetos pol�tico-ideol�gicos". Nenhum representante do PROS foi localizado.

A defesa de Dilma emitiu nota ontem na qual diz que a vida p�blica da petista � "limpa e honrada". Edinho afirmou que � "n�tida a tentativa de constru��o de uma tese que tem como objetivo a criminaliza��o da campanha". "Jamais pedi doa��es que n�o fossem legais."


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