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Estado de Minas

Kalil define nova estrat�gia para fazer reforma administrativa

Em vez de bater de frente com os vereadores, Kalil opta pelo di�logo para conseguir aprovar as mudan�as na administra��o. L�der do governo confirma fase mais 'pol�tica' do prefeito


postado em 29/03/2017 06:00 / atualizado em 29/03/2017 07:24

Léo Burguês (PSL), líder do governo:
L�o Burgu�s (PSL), l�der do governo: "Vou fazer a defesa dos projetos da prefeitura na Casa, mas Kalil quer manter um canal direto com os vereadores, com tr�nsito livre" (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press - 1/2/17)
Depois de sofrer derrotas na C�mara Municipal nos primeiros meses do ano, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), decidiu mudar a estrat�gia para aprovar o projeto de reforma administrativa.


Nos �ltimos dias, Kalil tem escalado secret�rios e at� se reunido pessoalmente com os vereadores para discutir os pontos do projeto e tirar d�vidas sobre as mudan�as propostas. Somente depois de conversar com os parlamentares a prefeitura vai protocolar a reforma no Legislativo.

No projeto de reforma est�o previstas a remodelagem de empresas p�blicas da capital mineira, como a BHTrans, a Prodabel e a Belotur, al�m da redu��o de cargos comissionados e extin��o das nove regionais, que perdem o status de secretarias.

A t�tica de negociar os pontos da reforma pessoalmente com os vereadores deve se arrastar pelas pr�ximas semanas e a inten��o da prefeitura � que no final de abril o projeto esteja pronto para ser protocolado.

O l�der de governo na C�mara, vereador L�o Burgu�s (PSL), aposta na nova rela��o da PBH com os vereadores para que o projeto finalmente avance. “Todos os secret�rios que participam dessa reforma est�o apresentando aos vereadores os detalhes do texto, discutindo v�rias quest�es e tirando d�vidas. A inten��o � que ela seja debatida com toda a transpar�ncia necess�ria”, explica Burgu�s.

Segundo ele, a estrat�gia de discutir o projeto antes de apresent�-lo oficialmente n�o impedir� que emendas sejam inclu�das no texto ou que novas audi�ncias p�blicas sejam convocadas. Burgu�s ressalta, no entanto, que a reforma foi uma das principais bandeiras da campanha de Kalil e que atende aos principais anseios da popula��o, por isso a inten��o � que seja votada rapidamente. “A pressa em aprovar essas mudan�as � da popula��o de BH. O corte de cargos comissionados foi um tema forte da campanha e as pessoas sabem que � preciso uma economia por parte do setor p�blico com suas despesas”, diz o vereador.

Contato


Na lideran�a de governo desde a semana passada, Burgu�s afirma que Kalil deixou claro que pretende manter um contato direto com os vereadores. O prefeito n�o quer que as conversas sobre projetos e demandas fiquem restritas ao secret�rio de Governo, Paulo Lamac, � secret�ria de Assuntos Institucionais, Adriana Branco, ou ao pr�prio l�der de governo na C�mara.

 Nos �ltimos dias, Kalil e alguns secret�rios receberam os vereadores quase diariamente. Entre os temas discutidos est�o quest�es ligadas aos direitos dos animais, altera��es no tr�nsito em alguns bairros e o cadastramento de ambulantes. “Vou fazer a defesa dos projetos da prefeitura na Casa, mas Kalil quer manter um canal direto com os vereadores, com tr�nsito livre”, conta Burgu�s.

 Desde o in�cio do ano, o vereador tem defendido projetos da prefeitura na C�mara, onde a maioria dos parlamentares se diz independente, com alguns vetos do prefeito derrubados e propostas rejeitadas. Ap�s uma derrota, o ex-l�der Gison Reis (PCdoB) entregou o cargo e a prefeitura ficou mais de um m�s sem interlocu��o no Legislativo.

 Segundo Burgu�s, a sua rela��o com Kalil � antiga. “Fui conselheiro do Atl�tico junto com o prefeito, conhe�o sua maneira de trabalhar. Defendi o clube na �poca em que a CBF tentou nos impedir de disputar a Copa Sul-Americana. Fiz uma mo��o de persona non grata contra Ricardo Teixeira (ex-presidente da CBF)”, diz Burgu�s. A mo��o contra Teixeira foi aprovada pela C�mara de BH em 2003. Meses depois, a CBF voltou atr�s e liberou a participa��o do Atl�tico no torneio internacional.

 

Coxinha ‘� caso superado’


Logo que foi anunciado l�der de Kalil na C�mara, muitos eleitores dispararam cr�ticas nas redes sociais contra a prefeitura, lembrando que L�o Burgu�s tem pol�micas em seu curr�culo pol�tico. Em 2012, como presidente da C�mara, ele foi acusado de ter comprado com a verba indenizat�ria lanches da mercearia de sua madrasta. A pol�mica rendeu at� marchinha de carnaval. O vereador afirma que o assunto j� foi superado e esclarecido. “N�o houve indiciamento pelo Minist�rio P�blico, n�o houve nada. O que teve destaque foi a m�sica. Mas n�o tenho nenhum problema com isso. A marchinha ficou realmente muito bacana. Como incentivador do carnaval em BH s� posso ficar feliz e incentivar a criatividade das pessoas”, afirma Burgu�s.


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