
Bras�lia - O presidente da Rep�blica, Michel Temer (PMDB), � citado em dois inqu�ritos encaminhados pela Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR), mas n�o ser� investigado em raz�o da "imunidade tempor�ria" que det�m na condi��o de chefe do Executivo.
Um dos inqu�ritos tem como alvos os ministros Eliseu Padilha, da Casa Civil, e Moreira Franco, da Secretaria-Geral da Presid�ncia, que, segundo informa��es trazidas por seis delatores, cobraram propina para irrigar campanhas eleitorais em nome do PMDB e de Michel Temer.
Neste inqu�rito foram inclu�das as informa��es do delator Cl�udio Melo Filho sobre um jantar, em 28 de maio de 2014, que reuniu Marcelo Odebrecht, Eliseu Padilha e Michel Temer, no Pal�cio do Jaburu. Ali teria sido feito um pedido de repasse de R$ 10 milh�es, sob pretexto de financiar a campanha eleitoral de 2014. Segundo a PGR, o ex-presidente e herdeiro do grupo, Marcelo Odebrecht, confirmou o pedido e declarou que R$ 6 milh�es seriam destinados a Paulo Skaf e outros R$ 4 milh�es a Eliseu Padilha.
O outro inqu�rito em que Temer � citado foi aberto para investigar o senador Humberto Costa (PT). Segundo o resumo do ministro Edson Fachin, seis colaboradores narraram a ocorr�ncia de solicita��o de vantagem indevida, por parte de agentes p�blicos vinculados � Petrobr�s. Al�m de Temer e de Humberto Costa, s�o citados o ex-deputado Eduardo Cunha, a ex-presidente Dilma Rousseff e a ex-presidente da Petrobr�s Gra�a Foster.
"A investiga��o deve tramitar em conex�o com a do senador Humberto Costa, com exce��o do atual presidente da Rep�blica, Michel Temer. Isso porque ele possui imunidade tempor�ria � persecu��o penal", disse Janot no pedido de abertura de inqu�rito.