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Estado de Minas

Padilha e Moreira receberam mais de R$ 53 milh�es da Odebrecht

As acusa��es contra os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco envolvem os crimes de falsidade ideol�gica, corrup��o passiva, lavagem de dinheiro e corrup��o ativa


postado em 12/04/2017 08:31 / atualizado em 12/04/2017 09:46

Bras�lia- A abertura de inqu�ritos com base nas dela��es premiadas de executivos e ex-executivos da Odebrecht colocou oito ministros do governo Michel Temer - entre eles Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral) - sob investiga��o. Segundo as den�ncias da Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) feitas ao Supremo Tribunal Federal (STF), os ministros receberam R$ 53,5 milh�es da maior empreiteira do Pa�s.

As acusa��es contra os ministros envolvem os crimes de falsidade ideol�gica, corrup��o passiva, lavagem de dinheiro e corrup��o ativa. Segundo os delatores, os pagamentos est�o ligados de caixa 2 de campanhas eleitorais a repasses de propinas relacionadas a obras, contratos ou projetos de interesse da Odebrecht.

Nos inqu�ritos autorizados pelo ministro Edson Fachin, Padilha e Moreira s�o suspeitos de cobrar propina para irrigar campanhas eleitorais do PMDB, segundo dela��es do ex-presidente da Odebrecht Marcelo Odebrecht, e mais cinco executivos. Para o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, "h� fortes elementos que indicam a pr�tica de crimes graves", por causa da "solicita��o por Eliseu Padilha e Moreira Franco de recursos il�citos em nome do PMDB e do presidente Michel Temer".

A cobran�a de propinas envolveu, de acordo com as dela��es, os processos de concess�o de aeroportos, quando Moreira era ministro da extinta Secretaria de Avia��o Civil, no governo Dilma Rousseff. Ele teria mantido uma cl�usula para aumentar as chances da Odebrecht na disputa. Em troca, teria recebido R$ 4 milh�es para a campanha de 2014.

Primeiro escal�o


O ministro da Ci�ncia e Tecnologia, Gilberto Kassab (PSD), � suspeito de ter recebido R$ 20 milh�es entre 2008 e 2014, a pretexto da obten��o de vantagens pela sua condi��o de prefeito de S�o Paulo e, depois, de ministro das Cidades. Segundo a PGR, h� "v�rios epis�dios informados pelos colaboradores e como se deram os pagamentos". O ministro das Cidades, Bruno Ara�jo (PSDB), � suspeito de ter recebido um total de R$ 600 mil divididos em diversos pagamentos, para beneficiar temas de interesse da Odebrecht dentro do Congresso, entre 2010 e 2012.

O inqu�rito do ministro das Rela��es Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB), vai apurar fraude "ao car�ter competitivo de processo licitat�rio associado � constru��o do Rodoanel Sul", obra do governo do Estado de S�o Paulo. Segundo a PGR, os colaboradores narram a ocorr�ncia de "solicita��o de vantagem indevida, a pretexto de doa��o eleitoral, efetuada pelo ent�o chefe da Casa Civil do governo de S�o Paulo." Teriam sido repassados R$ 500 mil.

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), � alvo de investiga��o, sob suspeita de ter recebido R$ 12 milh�es para campanha ao governo do Mato Grosso, em 2006. Segundo a Odebrecht, a empresa detinha cr�ditos por causa de obras p�blicas realizadas no Estado, que n�o eram honrados por conta da incapacidade financeira estadual.

O ministro da Integra��o Nacional, H�lder Barbalho (PMDB), ser� investigado por suspeita de ter recebido R$1,5 milh�o da empreiteira para sua campanha ao governo do Par�, em 2014. Marcos Pereira (PRB), ministro de Ind�stria, Com�rcio Exterior e Servi�os, teria recebido para seu partido R$ 7 milh�es. O repasse seria parte de um pagamento de R$ 24 milh�es solicitado pelo ent�o ministro da Fazenda Guido Mantega para comprar apoio � chapa de Dilma Rousseff-Michel Temer, em 2014.

O pedido de abertura de inqu�rito contra o ministro da Cultura, Roberto Freire (PPS), foi devolvido � PGR.


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