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Estado de Minas

L�der do PSDB, A�cio � alvo de 5 inqu�ritos


postado em 12/04/2017 08:37 / atualizado em 12/04/2017 11:49

Bras�lia - O ministro Edson Fachin autorizou a abertura de inqu�ritos contra seis senadores tucanos, com base nos depoimentos de delatores da Odebrecht. Presidente nacional do PSDB e candidato derrotado � Presid�ncia em 2014, A�cio Neves (MG) � alvo de cinco dessas investiga��es. Al�m de A�cio, tamb�m s�o alvo Jos� Serra (SP), Antonio Anastasia (MG), C�ssio Cunha Lima (PB), Ricardo Ferra�o (ES) e Dal�rio Beber (SC).

Em um dos pedidos, requereu-se investiga��o sobre A�cio e Anastasia, seu aliado, por suspeita de corrup��o passiva e lavagem de dinheiro. Os colaboradores revelaram que, em 2010, a pedido de A�cio, pagaram R$ 5,4 milh�es em "vantagens indevidas" para a campanha de Anastasia ao governo de Minas.

Os delatores contaram ainda que, tamb�m por solicita��o de A�cio, quando ainda era governador, desembolsaram em 2009 R$ 1,8 milh�o para a campanha de Anastasia. Em 2014, a pedido de A�cio, haveria pagamento de caixa 2 para a campanha dele e de v�rios outros parlamentares, como Anastasia, o pr�prio Dimas e o ex-ministro Pimenta da Veiga.

H� ainda um terceiro pedido de investiga��o por outros repasses eleitorais em 2014. Janot solicitou um quarto inqu�rito para apurar ind�cios de corrup��o, forma��o de cartel e fraude a licita��es na constru��o da Cidade Administrativa, nova sede do governo mineiro.

Um quinto pedido de inqu�rito se refere ao pagamento de suborno para que A�cio favorecesse interesses da Odebrecht, em conluio com a Andrade Gutierrez, nas obras das usinas de Rio Madeira, Santo Ant�nio e Jirau.

Serra


Fachin autorizou que o senador Jos� Serra (SP) seja investigado juntamente com o ministro das Rela��es Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, senador licenciado, por suposto recebimento de propina nas obras do Rodoanel paulista. Eles foram citados por sete delatores. Os colaboradores relataram que Andrade Gutierrez, Galv�o Engenharia, Camargo Correa, Serveng Civilsan, OAS, Mendes Junior, Queiroz Galv�o, CR Almeida, Constran e Odebrecht fizeram conluio para fraudar a licita��o.

Os colaboradores tamb�m narram a ocorr�ncia de solicita��o de vantagem indevida, a pretexto de doa��o eleitoral, pelo ent�o chefe da Casa Civil do governo de S�o Paulo, Aloysio Nunes - no valor de R$ 500 mil.

Fachin tamb�m autorizou a abertura de inqu�ritos contra C�ssio Cunha Lima. Em 2014, tucanos apontam que o tucano solicitou e recebeu o valor de R$ 800 mil. O pagamento foi feito pelo Setor de Opera��es Estruturadas da Odebrecht e lan�ado nas planilhas de propinas em nome de "Prosador".

Houve tamb�m pedido de inqu�rito sobre o senador Ricardo Ferra�o (ES). Eles contaram ter pago caixa 2 de R$ 400 mil para a campanha do tucano ao Senado em 2010, sob o codinome "Duro" nas planilhas da Odebrecht. Janot requereu ainda inqu�ritos contra Dal�rio Jos� Beber (SC). Ele teria participado de uma reuni�o para entabular repasse de R$ 500 mil a um aliado.

A�cio


Em nota, o senador A�cio Neves  disse considerar importante o fim do sigilo sobre o conte�do das dela��es, iniciativa solicitada por ele ao ministro Edson Fachin na semana passada. O senador destacou ainda que considera "que assim ser� poss�vel desmascarar as mentiras e demonstrar a absoluta corre��o de sua conduta."

Leia baixo as integras das notas do senador A�cio Neves e da Executiva Nacional do PSDB

Nota senador A�cio Neves:
"� falsa e absurda a acusa��o de que o senador A�cio Neves teria participado de algum ato il�cito envolvendo a licita��o ou as obras da Cidade Administrativa de Minas Gerais. Mesmo sem ter tido acesso ao conte�do da dela��o informamos que a licita��o das obras da Cidade Administrativa foi objeto de ampla investiga��o do Minist�rio P�blico Estadual (Inqu�rito Civil P�blico 0024.07.000.185-4) que concluiu pelo arquivamento ap�s constatar a regularidade dos procedimentos. O edital de licita��o foi apresentado previamente ao Minist�rio P�blico Estadual e ao Tribunal de Contas do Estado. Todas as etapas das obras executadas foram acompanhadas pelos �rg�os de fiscaliza��o do Estado e auditadas por uma empresa t�cnica independente, contratada via licita��o p�blica."

Nota Executiva Nacional do PSDB: "O PSDB sempre defendeu o fim do sigilo das dela��es e o aprofundamento das investiga��es. Confiamos que elas ser�o conduzidas dentro do estrito respeito aos ritos processuais, com amplo direito de defesa e exerc�cio do contradit�rio. Consideramos que as investiga��es das cita��es feitas permitir�o que a verdade prevale�a, pondo fim a boatos e insinua��es que n�o interessam aos que prezam a democracia, a �tica e, sobretudo a Justi�a. A partir de agora, os membros do partido citados ter�o a oportunidade de defesa e de fazer os esclarecimentos necess�rios a comprovar que agiram de forma correta e em conson�ncia com a lei."


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