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Estado de Minas

Marcelo Odebrecht confirma que mandou destruir provas de celulares e computadores


postado em 17/04/2017 20:25

S�o Paulo, 17 - Marcelo Bahia Odebrecht, o ex-presidente do maior grupo empresarial alvo da Opera��o Lava Jato, confirmou em sua dela��o premiada que ordenou que provas da corrup��o e da lavagem de dinheiro fossem destru�das.

Um dos epis�dios, � uma anota��o apreendida pela Pol�cia Federal, e destacada na den�ncia criminal contra ele, em que ele escreveu "MF / RA - Higienizar apetrechos". O material foi recolhido na 14� fase, deflagrada em 19 de junho de 2015, quando Odebrecht foi preso - ele continua na cadeia, em Curitiba.

"Quando foi deflagrada em novembro de 2014 e teve buscas e apreens�es de M�rcio e Rog�rio eu alertei eles, a primeira coisa: voc�s n�o v�o ter nada em seus computadores de coisas que v�o comprometer a empresa", afirmou o delator, no Termo 45.

"Estava mencionando duas quest�es a�: tanto eles terem coisas que comprometessem como tamb�m a essa altura do campeonato eu estava preocupado com grampos, imagin�vamos que o pessoal poderia estar fazendo grampos de qualquer natureza", afirmou o delator.

"Alertei isso a eles e com certeza mencionei com outros executivos, mas na �poca o pessoal do jur�dico me alertou logo depois: 'Olha vamos olhar quest�o de grampos e de rastreamento, mas n�o vamos fazer destrui��o porque caracteriza destrui��o de provas'", disse Marcelo.

Quando foi alvo das den�ncias do Minist�rio P�blico Federal, em Curitiba, Odebrecht reagiu duramente e negou qualquer atua��o para tentar obstruir a Justi�a ou dificultar as investiga��es.

Varreduras

O delator disse que pessoalmente n�o apagou material, mas pode ser que algum executivo tenha destru�do provas.

"Quando tomei a iniciativa n�o estava pensando nisso, a� tomei consci�ncia. Tanto assim, que eu n�o apaguei nada. E at� o pessoal me falou. Marcelo al�m de ser destrui��o de provas, � improdutivo. Porque depois que est� no meio digital voc� n�o consegue apagar, esque�a."

Ele disse ter sido alertado ainda que "em algum momento" a empresa vai ter que "fazer investiga��o, e se se foi apagado, o pessoal vai descobrir, porque tem como descobrir que foi deletado".

Sua maior preocupa��o, segundo o delator, seria os grampos.

"Isso sim durante todo tempo a gente se preocupou em fazer, durante todo tempo, fazer constantes varreduras para ter certeza que a gente n�o estava sendo monitorado", explicou ele no anexo 22, sobre obstru��o de Justi�a, no item 1 ele fala sobre a ordem.


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