Na a��o no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pode cassar o presidente Michel Temer (PMDB) e tornar ineleg�vel a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), a defesa da petista pediu ao relator, ministro Herman Benjamin, que intime Jo�o Santana e Monica Moura - marqueteiros da campanha presidencial em 2014 - a apresentarem provas do que afirmaram em depoimento ao TSE na segunda-feira.
Ao todo, a defesa de Dilma apresentou tr�s peti��es a Herman Benjamin. Na primeira peti��o, os advogados querem que Jo�o Santana e Monica Moura, respons�veis pelo marketing da campanha da reelei��o, sejam intimados a apresentar, em 48 horas, as provas daquilo que alegaram ao TSE.
Em nota � imprensa, divulgada no site oficial, na noite desta segunda-feira, Dilma negou que tivesse autorizado ou tomado conhecimento da destina��o de recursos n�o contabilizados para a sua reelei��o. Ela declarou que o casal havia faltado com a verdade no depoimento prestado � Justi�a Eleitoral.
Segundo a reportagem apurou, o casal afirmou que a ent�o presidente da Rep�blica teve uma conversa com Jo�o Santana em meados de maio de 2014 sobre os pagamentos que seriam feitos via caixa 2. M�nica disse que tratou, posteriormente, sobre atrasos nos repasses com o ent�o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e Edinho Silva, ex-tesoureiro da campanha.
Segundo o casal de delatores, n�o foi tratado de assuntos financeiros da campanha com Temer, que concorria a vice na chapa. O peemedebista, segundo os relatos, s� teria conversado com Santana e M�nica durante a grava��o dos programas televisivos para o hor�rio eleitoral. Al�m disso, teria visto sua participa��o em material publicit�rio ser reduzida em virtude de quest�es relacionadas � sua imagem.
Os depoimentos desta segunda-feira foram pedidos pelo vice-procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, ap�s a Corte Eleitoral reabrir a fase de instru��o do processo. Em manifesta��o enviada ao TSE no m�s passado, Dino havia pedido a cassa��o de Temer e a inelegibilidade de Dilma. Agora, Benjamin vai decidir se encerra a fase de instru��o ou convoca novas testemunhas. N�o h� prazo para que ele tome essa decis�o.