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Estado de Minas

Centrais v�o ao Congresso negociar reformas e estudam nova greve, diz Paulinho

"N�o aceitamos a reforma trabalhista como est�. E vamos para a C�mara. E vamos para o governo", disse o presidente da For�a Sindical, Paulo Pereira da Silva


postado em 01/05/2017 15:00 / atualizado em 01/05/2017 15:20

(foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil )
(foto: Ant�nio Cruz/ Ag�ncia Brasil )

O presidente da For�a Sindical, Paulo Pereira da Silva, disse nesta segunda-feira (1º) que representantes das centrais sindicais ir�o nesta ter�a-feira (2) ao Senado Federal para negocia��o poss�veis mudan�as na reformas trabalhista e da Previd�ncia Social.

A declara��o ocorreu no ato da central sindical pelo 1º de Maio, em comemora��o ao Dia do Trabalho, na Pra�a Campo de Bagatelle, zona norte da capital paulista, onde uma multid�o se reuniu em frente ao palco.


“N�o aceitamos a reforma trabalhista como est�. E vamos para a C�mara. E vamos para o governo. Se o governo Temer quiser negociar a partir de amanh�, n�s estamos dispostos a negociar. Agora, se o governo n�o abrir negocia��o, se o governo n�o discutir com centrais, se o governo n�o mudar essa proposta, n�s vamos parar o Brasil novamente”, disse Paulinho da For�a, como � mais conhecido, referindo-se � greve geral da �ltima sexta-feira (28), convocada pelas centrais sindicais.

A For�a Sindical estima que 40 milh�es pararam. Paulinho da For�a, que � deputado federal pelo Solidariedade de S�o Paulo, disse que far� um apelo ao presidente Michel Temer para que seja "o cara que pacifica o pa�s. E para isso tem que mudar a reforma da Previd�ncia, tem que mudar a reforma trabalhista”.

Nesta semana, as centrais sindicais ter�o reuni�es para definir um calend�rio de atos contra as reformas e h� a possibilidade de uma nova greve geral caso n�o haja negocia��o com o governo, segundo Paulinho da For�a. “Quem sabe a gente consiga fazer com que Bras�lia ou�a as vozes das ruas”, disse.

A comemora��o do Dia do Trabalho, que come�ou por volta das 9h, deve seguir at� as 15h com shows de artistas. O ato pol�tico ocorreu das 11h40 �s 12h30, quando discursaram representantes sindicais e os deputados Orlando Silva (PCdoB-SP), Roberto Lucena (PV-SP) e Major Ol�mpio (SD-SP).

Trabalhadores de diversas categorias participam da comemora��o, como metal�rgicos, frentistas, constru��o civil, de condom�nio e edif�cios, t�xteis, qu�micos, do setor de alimenta��o, t�cnicos em seguran�a, costureiras e aposentados.

Em discursos, os representantes das categorias criticaram o atual momento pol�tico e criticaram as reformas trabalhista e da Previd�ncia. Do sindicato dos frentistas de S�o Paulo, Luiz Arraes, pediu que as pessoas estejam atentas ao Congresso Nacional, que, segundo ele, est� retirando direitos dos trabalhadores.

Ele defendeu que o trabalhador n�o vote, em 2018, em parlamentares que votarem em medidas contra o trabalhador. “Ano que vem tem elei��o. N�o vamos esquecer o rosto de quem est� retirando nossos direitos”, disse.

Do sindicato dos Metal�rgicos de S�o Paulo, Miguel Torres, disse que as reformas est�o tirando direitos que “foram conquistados com muita luta, com suor e at� com morte. "[A popula��o] n�o foi � greve para brincar, foi � greve para mostrar que n�o vai aceitar reformas que tiram direitos, reformas que diminuem os trabalhadores. Por isso tem que ficar atentos tamb�m em Bras�lia, temos que ficar de olho nos deputados e senadores, temos tamb�m alguns deputados que est�o conosco. Mas n�s temos que come�ar a buscar aqueles que votaram contra n�s”.

Em mensagem pelo Dia do Trabalho, divulgada por meio das redes sociais, o presidente Michel Temer disse que a reforma das leis trabalhistas que tramita no Congresso Nacional faz do 1º de Maio deste ano um “momento hist�rico”.

Temer afirmou que a “moderniza��o das leis trabalhistas” criar� emprego para os jovens e conceder� direitos a trabalhadores que antes n�o tinham, como os tempor�rios.


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