O procurador Rodrigo Tim�teo afirmou, nesta ter�a-feira, que n�o far� representa��o contra a ex-primeira-dama do Estado, Adriana Ancelmo, contra uma movimenta��o no valor de R$ 1,2 milh�o, resgatado de um fundo de previd�ncia privada pela advogada. Havia suspeita de que ela teria resgatado o valor j� presa, o que poderia a levar de volta ao sistema carcer�rio. Atualmente, ela est� em pris�o domiciliar.
A defesa de Adriana justificou � Justi�a que os resgates feitos em aplica��o de previd�ncia privada em benef�cio de um de seus filhos ocorreram antes "� concreta efetiva��o" da ordem de bloqueio nas suas contas. Tamb�m negam que ela tenha feito a movimenta��o ap�s ser presa.
Em documento entregue � 7.ª Vara Federal Criminal do Rio, os advogados dizem que o bloqueio foi determinado no dia 6 de fevereiro, mas o cumprimento da ordem ocorreu no dia 9 do mesmo m�s. O resgate de R$ 1,21 milh�o foi creditado na conta de Adriana no dia seguinte � determina��o do bloqueio. No entanto, os advogados alegam que a baixa pelo gerente deve se dar com cinco dias de anteced�ncia. Ou seja, teria sido anterior ao bloqueio.
Os advogados dizem que o segundo resgate foi programado no mesmo momento da primeira ordem. Teria sido pedido � gerente que a segunda quantia fosse creditada, automaticamente, quando os recursos da primeira estivessem acabando.
"O valor da segunda baixa (R$ 1,21 milh�o) sequer chegou a ser utilizado, uma vez que o bloqueio efetivado em 9 de fevereiro acabou por incidir sobre a conta corrente de Adriana Ancelmo", dizem na peti��o.
No depoimento, Adriana disse que o dinheiro foi usado para pagamentos de honor�rios advocat�cios dos profissionais que a defendem, al�m de d�vidas com funcion�rios e outras despesas pessoas.
Adriana � r� por corrup��o e lavagem de dinheiro do esquema de corrup��o que seria liderado pelo seu marido, o ex-governador do Rio S�rgio Cabral (PMDB).