O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) manteve a desaprova��o das contas de campanha do prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PHS). A corte eleitoral confirmou posicionamento de primeira inst�ncia, de dezembro do ano passado, que considerou o valor de R$ 2,2 milh�es “de origem n�o identificada”. A assessoria jur�dica da campanha afirmou que vai recorrer da decis�o.
Ainda de acordo com a decis�o tomada hoje, o valor deve ser repassado ao Tesouro Nacional em at� cinco dias. A medida � adotada quando ocorre uso de recursos de origem n�o identificada. O Minist�rio P�blico Eleitoral(MPE) j� havia emitido parecer para a reprova��o das contas.
Na parecer apresentado na sess�o desta ter�a-feira, a ju�za Cl�udia Coimbra considerou existirem “inconsist�ncias de informa��es nos instrumentos particulares de compra e venda de im�veis”, o que “impossibilitaria justificar a origem dos recursos”. O posicionamento da relatora foi seguido pelos outros cinco ju�zes da corte eleitoral.
No momento de prestar contas dos recursos recebidos na campanha, o valor recebeu a rubrica de “uso de recursos pr�prios”. Kalil justificou o valor como venda de parte – cerca de 37% –, de im�vel de sua propriedade no Bairro de Lourdes, Regi�o Centro-Sul da capital. A venda teria sido feita para os tr�s filhos do prefeito, totalizando R$ 2.231.250,00.
Na mesma data, segundo os dados da presta��o de contas, os filhos do prefeito venderam im�vel situado no Bairro Serra, tamb�m na Regi�o Centro-Sul, para a CBC Im�veis e Conservadora Ltda., por R$ 5.231.250,00. Dessa negocia��o, a entrada, no valor de R$ 2.231.250,00, seria transferida para Kalil em 14 de outubro.