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Estado de Minas

A�cio diz que ia pagar Joesley quando vendesse apartamento da fam�lia


postado em 18/05/2017 16:19

S�o Paulo, 18 - O senador A�cio Neves (PSDB) disse que foi "surpreendido" nesta quinta-feira, 18, com "a gravidade das medidas autorizadas pela Justi�a, a partir da reuni�o havida com o sr. Joesley Batista". Ele se refere � decis�o do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, que mandou prender Andrea e Fred, irm� e primo do tucano.

O encontro com o executivo do Grupo JBS - que fechou acordo de dela��o com a Procuradoria-Geral da Rep�blica - ocorreu no dia 24 de mar�o em um hotel em S�o Paulo, revela a Opera��o Patmos, desdobramento da Lava Jato. Na ocasi�o, segundo a investiga��o, A�cio pediu R$ 2 milh�es a Joesley alegando que precisava de recursos para pagar sua defesa na investiga��o - o senador � alvo de seis inqu�ritos no Supremo.

"Tratou-se �nica e exclusivamente de uma rela��o entre pessoas privadas, em que o senador solicitou apoio para cobrir custos de sua defesa, j� que n�o dispunha de recursos para tal", afirma o advogado de A�cio.

Segundo o defensor do tucano "foi proposta, em primeiro lugar, a venda ao executivo de um apartamento de propriedade da fam�lia".

"O delator (Joesley) prop�s, entretanto, j� atendendo aos interesses de sua dela��o, emprestar recursos l�citos provenientes de sua empresa, o que ocorreu sem qualquer contrapartida, sem qualquer ato que mesmo remotamente possa ser considerado ilegal ou mesmo que tenha qualquer rela��o com o setor p�blico", afirma o advogado, em nota p�blica.

"Registre-se ainda que a inten��o do senador sempre foi, quando da venda do apartamento, ressarcir o empres�rio."

A�cio diz lamentar "profundamente vers�es que t�m sido divulgadas sobre o caso e, com serenidade e firmeza, vai demonstrar a corre��o de suas a��es e de seus familiares, e a farsa de que foi v�tima, montada pelo delator de forma premeditada e criminosa, induzindo as conversas para alcan�ar seus objetivos de obter os benef�cios da dela��o".

Segundo a defesa, o senador ficou "inconformado" com a ordem de pris�o que atingiu sua irm� Andrea. "O senador manifesta sua incompreens�o e inconformismo pelo pedido de pris�o preventiva de sua irm� Andrea Neves, que nada mais fez do que atender seu pedido de levar ao empres�rio, uma vez que o senador se encontrava em, Bras�lia, a proposta de venda do apartamento da fam�lia."

"Apesar de toda essa viol�ncia, o senador segue confiando nas institui��es na certeza de que a Justi�a, feitas as devidas investiga��es, demonstrar� a absoluta corre��o dos seus atos e de seus familiares", assinala o advogado Jos� Eduardo Alckmin.


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