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Estado de Minas

Denunciado, Temer perde apoio entre aliados no governo e no Congresso

Depois das den�ncias de donos da JBS, deputados registram oito pedidos de impeachment contra o presidente, mas base espera �udio e s� um ministro sai


postado em 19/05/2017 06:00 / atualizado em 19/05/2017 07:37

O ministro da Cultura, Roberto Freire (E), entregou o cargo depois de se reunir com seu partido, o PPS, que abandonou a base do governo. Em avaliação: o PSB pediu que Coelho Filho (C) deixe as Minas e Energia. Nunes, das Relações Exteriores, é dúvida: saída depende do PSDB(foto: José Cruz/ABR - Marcelo Camargo/ABR - Marcos Oliveira/Agência Senado)
O ministro da Cultura, Roberto Freire (E), entregou o cargo depois de se reunir com seu partido, o PPS, que abandonou a base do governo. Em avalia��o: o PSB pediu que Coelho Filho (C) deixe as Minas e Energia. Nunes, das Rela��es Exteriores, � d�vida: sa�da depende do PSDB (foto: Jos� Cruz/ABR - Marcelo Camargo/ABR - Marcos Oliveira/Ag�ncia Senado)

 

Ao decidir permanecer no cargo de presidente da Rep�blica – sob o argumento que n�o avalizou o pagamento de propina ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em troca de seu sil�ncio –, Michel Temer (PMDB) sabe que ainda ter� muitos obst�culos para enfrentar na tentativa de manter a governabilidade.

Menos de 24 horas depois de virem � tona den�ncias apresentadas pelos donos da JBS, o peemedebista enfrentava nessa quinta-feira (18) perda de apoio de partidos no Congresso Nacional, pedidos de demiss�o de ministros e oito requerimentos de impeachment na C�mara dos Deputados. Mas conseguiu conter, ao menos no primeiro momento, uma debandada da base aliada. Os principais partidos condicionaram a sa�da do governo a uma avalia��o do conte�do do �udio gravado pelo empres�rio Joesley Batista.

Ainda na noite de quarta-feira, dois pedidos de impeachment foram apresentados – um pelo deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) e outro pelo deputado JHC (PSB-AL). Nessa quinta-feira (18), outros seis foram protocolados na Secretaria-Geral da Mesa da C�mara: um segundo feito pelo deputado Alessandro Molon, outro pelo deputado Jo�o Gualberto (PSDB-BA) e mais sete parlamentares do PSDB; um do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP); um do deputado Diego Garcia (PHS-PR); e outro apresentado por um deputado estadual. O argumento principal do �ltimo pedido protocolado quinta-feira (18), assinado pelo PT, PDT, PCdoB, Rede, Psol e PSB, � que o presidente tentou obstruir a Justi�a apoiando o sil�ncio de testemunha, o que configuraria crime de responsabilidade.O bloco promete obstruir os trabalhos da C�mara. “Vamos obstru�-los at� que o Temer caia”, amea�ou o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).

A abertura de um processo de impeachment depende do aval do presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Se algum for aceito, ser� criada uma comiss�o especial para analisar o assunto.

Apesar da guerra que se armava no Congresso, Temer terminou o dia com apenas uma baixa em seu governo: o ministro da Cultura, Roberto Freire (PPS), que entregou o cargo ao presidente no in�cio da noite, ap�s se reunir com sua equipe. Em nota, o PPS anunciou que deixa a base de governo, mas o ministro da Defesa, Raul Jungmann, ficar� no cargo pela “relev�ncia” da sua atua��o.

O PSB pediu que o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, deixe o governo, mas a sa�da n�o foi confirmada. Logo ap�s o pronunciamento de Temer, a informa��o extraoficial era que o ministro das Rela��es Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), e o ministro das Cidades, Bruno Ara�jo (PSDB), tamb�m estariam com a carta de demiss�o pronta. No entanto, pouco depois, o l�der do PSDB na C�mara, Ricardo Tr�poli (SP), afirmou que ainda n�o havia defini��o se os ministros tucanos permanecer�o no governo. Segundo Tr�poli, a ideia � que seja uma decis�o conjunta do partido. At� porque deputados do PSDB protocolaram um pedido de impeachment assinado por pelo menos sete parlamentares.

BASE ALIADA Com uma bancada de 13 deputados, o PTN foi o primeiro partido a anunciar oficialmente o rompimento com o governo Temer. Em carta assinada pela presidente nacional do partido, deputada Renata Abreu (SP), e pelo l�der da legenda na C�mara dos Deputados, Alexandre Baldy (GO), o PTN diz que assumir� posi��o de “independ�ncia” em rela��o ao governo.”O Podemos (novo nome do PTN) e sua bancada na C�mara dos Deputados anunciam a sua sa�da do bloco parlamentar composto pelo PP e PT do B, outros partidos da base aliada, assumindo posi��o de independ�ncia do governo”, diz trecho da carta. O PTN deve entregar todos os cargos que tem no governo.

Mas aliados do bloco, como o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), apoiaram Temer. Ciro afirmou esperar o “r�pido esclarecimento dos fatos por parte da Justi�a, para que o pa�s volte o mais breve poss�vel � normalidade”. Tamb�m em nota, o PR afirmou que reitera a sua “confian�a no trabalho” de Temer e que n�o baseava a sua perman�ncia no governo em not�cias de investiga��es em curso. O l�der do PTB na C�mara, Jovair Arantes (GO), disse que � preciso levar em considera��o “os efeitos negativos de uma ruptura institucional no momento em que a economia do pa�s come�a a se recuperar”.

 

 


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