
O senador afastado A�cio Neves (PSDB-MG) voltou a afirmar neste domingo (21), em nota, que o di�logo gravado pelo empres�rio Joesley Batista, um dos donos do Grupo JBS, “se deu numa rela��o entre pessoas privadas, no qual o senador solicitou apoio para cobrir custos de sua defesa, que n�o dispunha de recursos para tal”.
Nas grava��es entregues pelo empres�rio � Procuradoria-Geral da Rep�blica, A�cio pede R$ 2 milh�es ao empres�rio para pagar despesas com sua defesa na Opera��o Lava-Jato.
Na nota, o senador afastado diz lamentar “todos os acontecimentos narrados” e que far� “com serenidade e firmeza”, sua defesa na Justi�a “e a seus eleitores”. Na defesa, A�cio promete “demonstrar a corre��o de suas a��es e a farsa da qual foi v�tima, montada pelo delator de forma premeditada a forjar uma a��o criminosa”.
A�cio lembra que se trata de um empr�stimo feito pelo empres�rio Joesley Batista, que “n�o envolveu recursos p�blicos e que seria regularizado por meio de um contrato m�tuo.
Segundo o presidente licenciado do PSDB, essa regulariza��o n�o ocorreu porque “o objetivo de Joesley Batista, desde o in�cio” foi “forjar uma situa��o criminosa para os benef�cios da dela��o premiada”.
Para afirmar que n�o cometeu nenhum ato il�cito, A�cio lembra a declara��o do diretor de Rela��es Institucionais e de Governo do Grupo JBS, Ricardo Saud, no depoimento aos procuradores. “Ele nunca fez nada por n�s”, disse o diretor do grupo frigor�fico. Essa afirma��o, diz A�cio na nota, “torna infundada qualquer acusa��o de pagamento de propina”.
Segundo A�cio, o que houve durante o di�logo gravado por Joesley foi uma provoca��o do empres�rio, “agora claramente explicitada, de assuntos outros, que n�o o empr�stimo”. Essa provoca��o, segundo A�cio, teve como �nico objetivo extrair dele declara��es pol�ticas sobre temas pol�micos.