(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Temer n�o vai renunciar porque n�o h� motivo para ren�ncia, diz Juc�

O l�der do governo no Senado contou que passou o final de semana conversando com o presidente e que ele n�o tem medo das investiga��es


postado em 22/05/2017 18:01 / atualizado em 22/05/2017 18:24

(foto: / AFP / ANDRESSA ANHOLETE )
(foto: / AFP / ANDRESSA ANHOLETE )

O l�der do governo no Senado, Romero Juc� (PMDB-RR), fez o seu primeiro pronunciamento no plen�rio ap�s a crise envolvendo o presidente Michel Temer. Ele refor�ou que Temer n�o ir� renunciar "porque n�o h� motivo para ren�ncia". "O cargo de presidente da Rep�blica n�o vai ficar vago. Se as oposi��es quiserem disputar as elei��es, se preparem para disputar as elei��es em 2018, dentro do calend�rio constitucional", declarou na tribuna.

Juc� contou que passou o final de semana conversando com Temer e que ele n�o tem medo das investiga��es. O l�der do governo avaliou ainda que o presidente respondeu "com firmeza" as quest�es que foram colocadas nos �ltimos dias.

Para ele, a opera��o da Justi�a foi feita de "supet�o" e de maneira "emergencial". "Vimos as mais diversas matizes oposicionistas colocando o carro na frente dos bois, discutindo vac�ncia da Presid�ncia da Rep�blica, discutindo mudan�a constitucional em cima de algo que n�o sofreu ainda nenhum fato investigativo, nenhum. Nem a per�cia foi feita. Nem a Pol�cia Federal, que deveria ter se manifestado antes de o processo ser instaurado, se manifestou", criticou Juc�.

O parlamentar tamb�m aproveitou para defender as reformas econ�micas defendidas pelo governo, que correm o risco de ficar paralisadas. "Acho muito curioso que algumas pessoas no Congresso e na vida pol�tica queiram usar uma investiga��o que est� se iniciando para barrar os avan�os que o Pa�s est� colhendo." Ele considera que as propostas da reforma trabalhista e previdenci�ria mudar�o o cen�rio econ�mico em 2018 e por isso alguns pol�ticos defendem a antecipa��o das elei��es diretas. "Daqui um ano estar� claro para o Brasil quem fez bem e que fez mal a este Pa�s", disse.

Juc� afirmou ainda que o "turbilh�o de informa��es" contra Temer tenta "tolher o movimento de recupera��o do Pa�s". "N�o h� crise no Congresso para deixar de discutir reforma. O Presidente far�, no devido tempo, a prova do que � verdade e das suas quest�es que ficar�o claras � sociedade. Agora, n�s vamos parar o Brasil at� que se fa�a uma investiga��o? Sobre quantas pessoas? Mil e oitocentas que foram citadas em doa��es? N�o. O povo brasileiro n�o pode esperar isso. O povo brasileiro quer mudan�a de atitude. E o Governo Michel Temer tem e ter� mudan�a de atitude para melhorar a vida dos brasileiros."

Ele reafirmou as declara��es do presidente da Comiss�o de Assuntos Econ�micos (CAE), Tasso Jereissati (PSDB-CE), e do relator da proposta no colegiado, Ricardo Ferra�o (PSDB-ES), de que o calend�rio da reforma trabalhista est� mantido. Caso isto se confirme, a proposta poderia ser aprovada em meados de junho no plen�rio da Casa.

"Amanh�, n�s vamos sim ler o relat�rio na CAE da reforma trabalhista, porque isso foi pactuado com a oposi��o e com o Governo. O governo podia ter trazido aqui para o plen�rio direto a reforma trabalhista. N�o o fez. Ao contr�rio, n�s concordamos em votar em tr�s comiss�es. E, amanh�, vai ser votado na Comiss�o de Assuntos Econ�micos", disse.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)