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Estado de Minas

OAB leva na quinta-feira, 25, � C�mara pedido de impeachment de Temer

A OAB alega que Temer cometeu crime de responsabilidade ao receber no Pal�cio do Jaburu sem previs�o na agenda oficial - o empres�rio Joesley Batista, acionista da JBS


postado em 23/05/2017 12:31 / atualizado em 23/05/2017 12:53

S�o Paulo - A Ordem dos Advogados do Brasil marcou para a pr�xima quinta-feira, 25, a entrega � C�mara da den�ncia com o pedido formal de impeachment do presidente Michel Temer. O documento ser� protocolado pelo presidente da OAB, Claudio Lamachia, e pelos conselheiros da entidade m�xima da Advocacia. Caber� ao presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM/RJ) dar sequ�ncia ou n�o ao pedido.

A OAB alega que Temer cometeu crime de responsabilidade, em viola��o ao artigo 85 da Constitui��o, ao receber no Pal�cio do Jaburu, na noite de 7 de mar�o - sem previs�o na agenda oficial - o empres�rio Joesley Batista, acionista da JBS.

A conversa com Temer foi gravada por Joesley, que firmou acordo de dela��o premiada com a Procuradoria-Geral da Rep�blica. O di�logo mostra Joesley fazendo uma narrativa de crimes, como o pagamento de mensalinho de R$ 50 mil para um procurador da Rep�blica e mesada milion�ria para Eduardo Cunha (PMDB/RJ), em troca do sil�ncio do ex-presidente da C�mara. Cunha est� preso.

Temer n�o nega ter recebido Joesley, a quem agora chama de "fanfarr�o delinquente". O presidente alega que o �udio que o empres�rio entregou � Procuradoria foi "adulterado, manipulado".

O argumento central da Ordem n�o leva em conta se houve ou n�o edi��o da escuta. Segundo Lamachia, importa � que o presidente "ouviu crimes do fanfarr�o delinquente e n�o tomou medidas cab�veis junto �s autoridades competentes".

No s�bado, dia 20, por 25 votos a um as bancadas que comp�em o Pleno do Conselho Federal da OAB disseram "sim" ao impeachment de Temer. O Pleno � formado por 81 conselheiros, tr�s de cada Estado e do Distrito Federal.

Nesta quinta-feira � tarde, Lamachia e os conselheiros da Ordem, os presidentes das seccionais e demais dirigentes das OABs em todo o Pa�s v�o � C�mara para formalizar a den�ncia e o pedido de afastamento de Temer - como a Ordem fez em 1992, no impeachment de Fernando Collor, e em 2016, contra Dilma Rousseff.


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