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Estado de Minas

Em v�deo, A�cio diz que n�o ganhou dinheiro com a pol�tica e que � 'v�tima de arma��o'

O senador afastado se manifestou publicamente pela primeira fez desde que foi gravado pelo empres�rio Joesley Batista, da JBS


postado em 23/05/2017 19:53 / atualizado em 23/05/2017 19:58

O senador afastado A�cio Neves (PSDB) diz que n�o cometeu “qualquer crime” e afirma que seu maior erro foi se deixar enganar “por uma trama montada por um criminoso”. Em cerca de 4 minutos, o tucano faz defesa enf�tica dele, de sua irm�, Andreia Neves, e do primo, Frederico Pacheco e diz que tentar� reestabelecer o mandato. O ministro Edson Fachin determinou o afastamento do senador do cargo.



A�cio foi gravado por Joesley Batista em negocia��o de pagamento de propina pelo empres�rio. Depois, o senador afastado foi alvo de a��es controladas pela Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR). Nessa segunda-feira, o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, recorreu da decis�o do ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal, que negou a pris�o preventiva de A�cio Neves (PSDB-MG).

"N�o fiz dinheiro na vida p�blica. Esse cidad�o armou uma encena��o e ofereceu outro caminho. Um empr�stimo de R$ 2 milh�es. Esse dinheiro, � claro, seria regularizado por meio de contrato de m�tuo. O criminoso queria era criar uma falsa situa��o que transformasse uma opera��o entre privados, que n�o envolveu dinheiro p�blico, que n�o envolveu qualquer contrapartida, em um ato de apar�ncia ilegal. Esses s�o os fatos. Esta � a �nica verdade. E reafirmo aqui de forma definitiva: n�o cometi qualquer crime”, disse o tucano em sua primeira declara��o p�blica ap�s a deflagra��o da opera��o.

Como justifica para o pedido de R$ 2 milh�es feito a Joesley, A�cio argumenta que o que foi proposto ao empres�rio foi uma negocia��o envolvendo um im�vel da fam�lia. “H� cerca de dois meses, eu pedi � minha irm�, Andrea, que procurasse o senhor Joesley e oferecesse a ele a compra de um apartamento onde minha m�e vive h� mais de 30 anos, heran�a de seu ex-marido e que havia sido colocado � venda. Com parte desses recursos eu poderia pagar a minha defesa em inqu�ritos que, tenho certeza, ser�o arquivados. E fiz isso porque n�o tinha dinheiro. N�o fiz dinheiro na vida p�blica”, declarou.

O senador afastado tamb�m pediu desculpas pelo vocabul�rio usado na conversa gravada com Joesley. No �udio, A�cio aparece dizendo palavr�es, o que tamb�m gerou rea��o negativa da opini�o p�blica. “Errei ao utilizar, mesmo numa conversa particular, um vocabul�rio que n�o costumo usar e por isso eu pe�o desculpas. Mas o meu maior erro foi deixar me enganar numa trama montada por um criminoso”.

Para A�cio, os empres�rios donos da JBS fora,m os grandes beneficiados pelo que ele classificou como arma��o. Ao conseguir, em neg�cia��o com a PGR, benef�cios. “Nessa hist�ria, os criminosos n�o sou eu, nem meus familiares. Os criminosos s�o aqueles que se enriqueceram �s custas do dinheiro p�blico e que agora, nesse instante, l� no exterior, zombam dos brasileiros com os inacredit�veis benef�cios que obtiveram. Eles, sim, t�m que voltar ao Brasil e responder � Justi�a pelos muitos crimes que cometeram”, declarou.


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