
De acordo com o laudo m�dico, Vitor conseguir� recuperar dois dedos pela metade e o polegar quase todo. Est� prevista para esta sexta-feira (26/5) a transfer�ncia do rapaz para um hospital especializado em m�os, onde passar� pela cirurgia reparadora. A expectativa � que o estudante receba alta m�dica at� a ter�a-feira da semana que vem (30/5).
Ingrid, que � coordenadora do sindicato dos trabalhadores em educa��o de Santa Catarina, estava com Vitor na hora da explos�o. Segundo ela, o acidente ocorreu nos 30 minutos iniciais da manifesta��o, no momento em que a Pol�cia Militar do Distrito Federal "jogava diversos tipos de bomba". "Quando uma caiu pr�xima, ele tentou afast�-la com a m�o. Em nenhum momento o Vitor jogou em dire��o de algu�m. Na hora do susto, ele s� quis tirar a bomba (de perto dele) e aconteceu isso", garante Ingrid, que sofreu apenas com alguns arranh�es
A professora conta que Vitor lamentou n�o ter continuado no ato, pois veio determinado a protestar pela sa�da do presidente Temer e contra as reformas da Previd�ncia e Trabalhista, que traminam nas Casas legislativas. "Ele tamb�m tem expectativa de que uma greve geral de 48h tem que ser feita e dessa vez mais forte", detalha a amiga do rapaz.
Em nota, a Secretaria de Sa�de do Distrito Federal informou que o quadro de Vitor permanece est�vel e que est� "respirando espontaneamente", sem ajuda de aparelhos. Segundo testemunhas, o rapaz teria pegado uma bomba do ch�o e tentado lan��-la para longe de onde estava. Contudo, o artefato explodiu e mutilou a m�o do jovem.
Em nota, a Pol�cia Militar do Distrito Federal (PMDF) rebate a vers�o de que v�rias bombas estavam sendo lan�adas contra os manifestantes.

Veja a nota da corpora��o na �ntegra:
"Na opera��o de ontem foram utilizados instrumentos de menor potencial ofensivo para restabelecer a ordem e a paz social. Dentre esses instrumentos existem granadas explosivas (bombas) e fum�genas (com g�s lacrimog�neo ou coloridas). Ao tentar afastar qualquer dessas granadas a possibilidade do cidad�o se machucar existe pois como j� dito anteriormente podem ser explosivas e nas fum�genas ocorre o processo de sublima��o o qual possui alta temperatura. As granadas explosivas possuem dois tempos poss�veis para explodir: 1,5 segundos ou 3 segundos ap�s serem lan�adas. Logo, conseguir pegar tais granadas explosivas na m�o para arremess�-las contra os policiais, torna-se praticamente imposs�vel. Caso o cidad�o tenha pegado na m�o uma granada fum�gena, n�o teria como ocorrer dilacera��o da m�o pois n�o h� explos�o esperada".