Em artigo publicado nesta quinta-feira, 25, no jornal "Folha de S.Paulo", o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, voltou a defender o acordo de dela��o premiada firmado com a JBS.
No texto desta quinta, Janot disse que, se fosse poss�vel, jamais faria acordo de colabora��o com criminosos. "Mas, desafortunadamente, o caminho tradicional para aplica��o da lei penal tem-se mostrado ineficaz e instrumento de impunidade".
Desde que os termos da colabora��o foram divulgados, h� uma semana, o Minist�rio P�blico vem sendo alvo de cr�ticas. Os irm�os delatores Joesley e Wesley Batista, donos do grupo J&F, entregaram documentos e grava��es que embasaram inqu�ritos contra o presidente Michel Temer e o senador afastado A�cio Neves (PSDB-MG).
Pelo acordo, os delatores t�m imunidade total em rela��o aos crimes confessados e cada um foi multado em R$ 110 milh�es.
No artigo, o procurador-geral da Rep�blica disse ainda que, por responsabilidade, se distanciou da "utopia" e do "aplauso f�cil" para celebrar o acordo com os irm�os Batista.
Sobre a falta de per�cia nas grava��es feitas por Joesley e que foram inclu�das nas investiga��es, Janot afirmou que "h� muitas outras provas que sustentam o acordo" e que o inqu�rito requerido ao Supremo Tribunal Federal serve para viabilizar a realiza��o da an�lise pericial.