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Estado de Minas

Transfer�ncia de ex-assessor de Temer para pres�dio da Papuda � adiada

A Pol�cia Federal informou a mudan�a de data nesta manh�. A expectativa � pelo depoimento de Rocha Loures, flagrado com uma mala de dinheiro


postado em 05/06/2017 11:07 / atualizado em 05/06/2017 11:22

Rocha Loures pode complicar a situação do presidente Michel Temer(foto: Dida Sampaio)
Rocha Loures pode complicar a situa��o do presidente Michel Temer (foto: Dida Sampaio)

A Pol�cia Federal informou na manh� desta segunda-feira (5) que a transfer�ncia do ex-deputado e ex-assessor de Michel Temer, Rodrigo Rocha Loures, para o pres�dio da Papuda ser� realizada na quarta-feira (7). Flagrado correndo com uma mala de R$ 500 mil, o peemedebista est� preso desde o s�bado, 3, na Superintend�ncia da Pol�cia Federal no Distrito Federal.

Com a mudan�a da data - inicialmente a ida para a Papuda seria nesta segunda -, a transfer�ncia se dar� em meio ao julgamento da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O julgamento hist�rico come�a na ter�a-feira, 6. A expectativa agora � saber se Rocha Loures ser� ouvido pela PF e se optar� por contar o que sabe sobre os fatos ou manter� o sil�ncio diante os investigadores. A PF informou que n�o divulgar� informa��es sobre o depoimento.

Rocha Loures � o homem de confian�a do presidente Michel Temer flagrado, em a��o controlada da Pol�cia Federal sobre executivos da JBS, recebendo uma mala de dinheiro de R$ 500 mil do diretor de Rela��es Institucionais da J&F, Ricardo Saud. O parlamentar foi afastado do cargo ap�s decis�o do Supremo Tribunal Federal, no dia 18 de maio.

Em �udio gravado por Joesley, em visita �s escondidas no Pal�cio do Jaburu, Michel Temer indica Loures para ser seu interlocutor junto � empresa. O peemedebista afirmou, durante as grava��es, que o empres�rio poderia tratar de qualquer assunto com o deputado.

Loures � acusado de receber propinas de R$ 500 mil semanais em troca de influ�ncia sobre o pre�o do g�s fornecido pela Petrobras � termel�trica EPE - o valor da propina, supostamente 'em benef�cio de Temer', como relataram executivos da JBS, � correspondente a 5% do lucro que o grupo teria com a manobra.


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