(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Opera��o Bar�o Gatuno na Lava-Jato mira superfaturamento de R$ 80 mi em Furnas


postado em 08/06/2017 13:07 / atualizado em 08/06/2017 13:51

Rio, 08 - A Opera��o Bar�o Gatuno, deflagrada pela Pol�cia Civil do Rio em um desdobramento da Opera��o Lava-Jato, investiga superfaturamento que pode ter lesado os cofres de Furnas em cerca de R$ 80 milh�es. A suspeita � de que o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso em Curitiba (PR), tenha inclu�do uma emenda em Medida Provis�ria, que tramitava no Congresso por encomenda, em 2007, para permitir que a hidr�letrica comprasse a��es de uma empresa. Segundo os investigadores, "h� fortes ind�cios" dos crimes de corrup��o passiva e lavagem de dinheiro.

A opera��o foi conduzida pela Pol�cia Civil do Rio por determina��o do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF). A decis�o do ministro, publicada em outubro do ano passado, deveu-se ao fato de Furnas ser uma sociedade de economia mista e Eduardo Cunha, delatado pelo ex-senador Delc�dio Amaral, ter perdido o foro privilegiado ao ter seu mandato de deputado federal cassado.

"Recebemos determina��o espec�fica da Justi�a estadual para investiga��o de suposto desvio em Furnas. Foi realizado um cons�rcio para constru��o de usina hidrel�trica na Serra do Fac�o (Goi�s). Fazia parte do cons�rcio Furnas, que detinha 49% das a��es, e uma empresa chamada Oliver Trust", explicou o delegado titular da Delegacia Fazend�ria, Gilberto Ribeiro. "Em determinado momento essa empresa (Oliver Trust) teria oferecido sua parte a Furnas por R$ 7 milh�es, mas ela negou a aquisi��o sob a alega��o de que a lei impedia que a empresa fosse majorit�ria."

A partir disso, o ex-deputado Eduardo Cunha teria trabalhado no Congresso Nacional para modificar a lei. "Foi feita uma emenda que permitiria que Furnas tivesse participa��o superior a 50%. E logo em seguida Furnas adquiriu as a��es da Serra Carioca 2 por R$ 80 milh�es", explicou Ribeiro.

A opera��o desta quinta cumpriu 25 mandados de busca e apreens�o no Rio de Janeiro e oito em S�o Paulo. Ningu�m foi preso, j� que a a��o tinha apenas o intuito de levantar provas.

"Foi a primeira opera��o em �mbito estadual em decorr�ncia da Lava Jato. A Pol�cia Civil come�ou hoje a abrir frente. O Estado do Rio de Janeiro � a primeira unidade da federa��o a ter isso", destacou Ana Paulo Costa, delegada assistente.

Os dois delegados n�o quiseram entrar em detalhes da investiga��o, que corre em segredo de justi�a.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)