
O procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, divulgou nota neste s�bado dizendo estar “perplexo” com o suposto uso da Ag�ncia Brasileira de Intelig�ncia (Abin) para investigar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, que, segundo ele, tem se pautado pela “isen��o” e responsabilidade. Janot se referiu ao epis�dio como um “atentado aos poderes da Rep�blica e ao estado democr�tico de direito”.
Segundo a revista Veja, Temer teria usado a Abin para devassar a vida do relator da Lava-Jato, Edson Fachin, em mais uma ofensiva para se isentar das den�ncias de corrup��o que pesam contra ele. O Planalto negou a informa��o.
Segundo o PGR, h� uma “colossal diferen�a” entre investigar dentro dos procedimentos legais e “usar o aparato do estado para intimidar a atua��o de autoridades com o simples fito de denegrir sua imagem e das institui��es”. De acordo com Janot, caso se confirme o fato, trata-se de “pr�ticas de um estado de exce��o”.
“O desvirtuamento do �rg�o de intelig�ncia fragiliza os direitos e as garantias de todos os cidad�os brasileiros, previstos na nossa Constitui��o da Rep�blica e converte o Estado de Direito, a� sim, em Estado Policial. O Minist�rio P�blico Brasileiro repudia com veem�ncia essa pr�tica e mant�m seu irrestrito compromisso com o regime democr�tico e com o cumprimento da Constitui��o e das leis”, diz o texto.