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Estado de Minas

Dela��o divide candidatos � vaga de Janot na Procuradoria-Geral da Rep�blica

O trabalho na �rea penal e a defesa da Lava-Jato s�o pontos em comum dos candidatos ao cargo que Rodrigo Janot deixar� em setembro de procurador-geral da Rep�blica


postado em 12/06/2017 10:55 / atualizado em 12/06/2017 11:16

Rodrigo Janot deixará o cargo em setembro, quando termina o mandato de dois anos no cargo(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil )
Rodrigo Janot deixar� o cargo em setembro, quando termina o mandato de dois anos no cargo (foto: Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil )

Bras�lia - Os termos do acordo de dela��o premiada entre o Minist�rio P�blico Federal e os irm�os Joesley e Wesley Batista dividem os candidatos � procurador-geral da Rep�blica. Na disputa pela cadeira de Rodrigo Janot, o jornal "O Estado de S. Paulo" questionou os subprocuradores que pleiteiam o posto. O trabalho na �rea penal e a defesa da Lava-Jato s�o pontos em comum dos candidatos.

O novo procurador-geral da Rep�blica, que assumir� em setembro, quando vence o mandato de Janot, ser� indicado pelo presidente da Rep�blica - que, atualmente, � investigado pela institui��o. Oito subprocuradores se inscreveram para concorrer na elei��o interna organizada pela Associa��o Nacional dos Procuradores da Rep�blica (ANPR). No fim do m�s, uma elei��o entre membros do Minist�rio P�blico Federal determina a lista tr�plice que ser� entregue ao presidente com os nomes escolhidos pela carreira.

Dentre os oito candidatos � chefia do Minist�rio P�blico Federal que se inscreveram nas elei��es, metade � considerada de oposi��o a Janot: Carlos Frederico Santos, Raquel Dodge, Eitel Santiago e Sandra Cureau. A outra metade tem o aliado do atual procurador-geral, Nicolao Dino, e candidatos que apresentam cr�ticas moderadas � gest�o: Mario Bonsaglia, Ela Wiecko e Franklin da Costa.

Posi��es


Atacado pela classe pol�tica, o acordo de dela��o do grupo J&F - atrelado � concess�o de imunidade aos irm�os Batista - deve ser um tema importante na disputa. Caso as tentativas de desconstru��o do acordo tenham sucesso, o discurso dos advers�rios do grupo de Janot ficar� fortalecido. Entretanto, dos candidatos questionados pelo Estado, apenas Eitel Santiago assumiu abertamente a possibilidade de pedir "retrata��o" do acordo. "N�o merece perd�o quem, depois de abocanhar, de modo irregular, bilh�es de reais no BNDES e nos fundos pens�o dos trabalhadores, aplica o dinheiro irregularmente obtido para abrir f�bricas no exterior."

Sandra Cureau criticou a concess�o de imunidade penal a determinados investigados. "Pessoas que confessam crimes de grande magnitude devem ser punidas." Carlos Frederico reconheceu que o perd�o � previsto em lei, mas que n�o concorda que o "perd�o seja condescendente com a perman�ncia de um enriquecimento fundado na sangria dos cofres p�blicos". Os outros candidatos citaram a possibilidade de acordos serem revistos, mas deixaram claro que a Procuradoria � s� uma parte do acordo e a homologa��o passa pelo Poder Judici�rio. Franklin da Costa recha�ou uma poss�vel rescis�o do acordo. "Se o fiz�ssemos, o instituto da colabora��o cairia em descr�dito", afirmou.

Principal trunfo das gest�es Janot e, portanto, bandeira do aliado Nicolao Dino, a condu��o da Lava-Jato perante o Supremo Tribunal Federal � alvo de ataque direto apenas do candidato Carlos Frederico. Para o subprocurador, a atua��o da Procuradoria-Geral da Rep�blica "n�o tem se demonstrado eficaz" e ser� necess�rio, caso ele assuma o cargo, uma "mudan�a na forma de agir, visando a resultados concretos", uma vez que "divulgar listas n�o significa condena��o dos investigados".

Relev�ncia


Dino n�o negou que a "hora presente exige esfor�os no campo penal", mas disse que outras agendas tamb�m t�m "relev�ncia" e que � necess�ria a intera��o do procurador-geral com os vices-procuradores-gerais e subprocuradores-gerais da Rep�blica.

Sobre o destaque na �rea criminal, em especial no combate � corrup��o, os candidatos ponderaram sobre a necessidade de empenhar esfor�os em outros setores. Para Ela Wiecko, "h� quest�es muito importantes que dizem respeito ao patrim�nio p�blico, ambiental e social, que est� sendo dilapidado".


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