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Estado de Minas

Ex-PGR far� novo pedido de impeachment de Gilmar Mendes no Senado

Ministro do STF � acusado de atuar politicamente. Um dos exemplos � liga��o grampeada entre Gilmar e o senador afastado A�cio Neves.


postado em 14/06/2017 16:13 / atualizado em 14/06/2017 16:39

(foto: Supremo Tribunal Federal )
(foto: Supremo Tribunal Federal )
O ex-procurador-geral da Rep�blica Cl�udio Fonteles vai protocolar na tarde desta quarta-feira, 14, um novo pedido de impeachment no Senado contra o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em documento assinado em conjunto com o constitucionalista Marcelo Neves, professor da UnB (Universidade de Bras�lia), ele alega crime de responsabilidade do ministro por sua conduta em diferentes ocasi�es.

Entre elas, cita a conversa gravada pela Pol�cia Federal entre o senador A�cio Neves (PSDB-MG) e o ministro em que tratam sobre a lei de abuso de autoridade. "� claramente uma atua��o pol�tica que n�o condiz com o cargo que ele exerce", disse Fonteles.

O primeiro pedido de impeachment de Gilmar assinado por Fonteles, protocolado no ano passado, foi indeferido pelo ent�o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

"A decis�o do Renan � inconstitucional, ilegal. Ele n�o poderia decidir monocraticamente", alegou Fonteles, que recorreu ao Supremo contra o arquivamento no Senado. O ministro Edson Fachin, por�m, j� rejeitou um dos recursos.

No pedido, os autores tamb�m alegam que Gilmar desrespeita a lei ao julgar casos no Tribunal Superior Eleitoral em que um dos advogados das partes trabalha no escrit�rio de S�rgio Bermudes. A mulher de Gilmar, Guiomar Mendes, � s�cia da banca advocat�cia. "O ministro vem praticando atividade pol�tico-partid�ria h� muito tempo. Isso � proibido pela lei da magistratura", afirmou Neves.

Al�m da den�ncia no Senado, Fonteles e Neves tamb�m pretendem levar ainda hoje uma comunica��o � Procuradoria-Geral da Rep�blica para que investigue Mendes e uma reclama��o disciplinar no Supremo. "O CNJ n�o exerce controle sobre o Supremo, ent�o o pr�prio STF precisa discutir essa conduta", afirmou Fonteles.


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