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Estado de Minas

Lula defende mudan�a no modo de escolha de ministros do STF

Ex-presidente avaliou que seria fundamental a cria��o de um colegiado respons�vel pela forma��o do tribunal e um tempo de mandato para os ministros.


postado em 14/06/2017 18:37 / atualizado em 14/06/2017 18:59

(foto: Roberto Parizotti)
(foto: Roberto Parizotti)
Em meio aos debates sobre os limites de atua��o dos Poderes, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva defendeu nesta quarta-feira, 14, mudan�as no crit�rio de escolha dos ministros do Superior Tribunal Federal (STF). Em entrevista � R�dio Difusora, de S�o Lu�s (MA), o petista ainda defendeu a "harmonia" entre as institui��es do Pa�s.

Embora negue que os presidentes tenham influ�ncia sobre os ministros que indicam ao STF, Lula acredita que "o crit�rio est� errado" e sugeriu que seja criado um colegiado respons�vel pela forma��o do tribunal e seja debatido o tempo de mandato. "N�o pode uma pessoa entrar com 35 anos e ficar at� os 75 exercendo o cargo na Suprema Corte", disse.

Desde o fim da ditadura, o petista, que governou o Brasil de 2003 a 2010, foi o presidente que mais indicou ministros ao STF, com oito magistrados recomendados. Foram eles Eros Grau, Carlos Alberto Menezes Direito, Carlos Ayres Britto, C�rmen L�cia, Ricardo Lewandowski, Cezar Peluso, Joaquim Barbosa e Dias Toffoli. Hoje, somente Lewandowski, Toffoli e C�rmen L�cia seguem no Supremo.

Em rela��o � absolvi��o da chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-presidente admitiu que ocorre uma "politiza��o" do Judici�rio, mas ponderou que � necess�rio buscar harmonia entre as institui��es. "Quando um procurador manda investigar e gravar o presidente da Rep�blica, tudo come�a a ficar delicado", disse, em refer�ncia �s investiga��es sobre Michel Temer.

Lula voltou a fazer cr�ticas � atua��o do Minist�rio P�blico Federal na Opera��o Lava Jato e a rebater as acusa��es do relat�rio final sobre o caso do triplex no Guaruj�, dizendo que n�o h� provas de delitos. Ele tamb�m questionou a legitimidade do governo Temer e defendeu elei��es diretas para a Presid�ncia ainda este ano, com a forma��o inclusive de um novo Congresso.


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