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Estado de Minas

PF afirma que h� 'evid�ncias' e 'vigor' de que Temer e Loures praticaram corrup��o

A Pol�cia Federal tornou p�blico documento encaminhado ao Supremo nesta ter�a-feira


postado em 20/06/2017 19:00 / atualizado em 20/06/2017 19:44

A Pol�cia Federal tornou p�blico nesta ter�a-feira a preliminar do relat�rio encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) em que afirma que h� “evid�ncias” que o presidente Michel Temer (PMDB) praticou corrup��o “com vigor”. Os atos teriam sido cometidos por temer e seu ex-assessor Rodrigo Rocha Loures.

"Diante do sil�ncio do mandat�rio maior da na��o e de seu ex-assessor especial, resultam inc�lumes as evid�ncias que emanam do conjunto informativo formado nestes autos, a indicar, com vigor, a pr�tica de corrup��o passiva", afirma o texto da PF.

O relat�rio integra o inqu�rito que apura se Temer e Loures praticaram obstru��o da Justi�a, al�m de organiza��o criminosa e corrup��o passiva.

Para sustentar a afirma��o, a PF afirma no relat�rio que os pagamentos de propina a Rocha Loures, feitos por Joesley Batista, tem Temer como benefici�rio indireto “em raz%u0103o de interfer�ncia ou de suposta interfer�ncia no andamento de processo administrativo em tr�mite no Conselho Administrativo de Defesa Econ�mica (CADE)".

Loures teriam recebido “minuciosas orienta��es” para tratar de quest�es de interesse da J&F. Em um dos epis�dio, o ex-assessor de Temer, ligou para o presidente do Cade, Gilvandro de Ara�jo, para pedir que atuasse em favor de uma empresa do grupo de Joesley. Na conversa, Loures disse que se tratava de “demanda remanescente de sua �poca de Planalto” e que a “pend�ncia” afetava a Presid�ncia da Rep�blica.

A conversa teria ocorrido na presen�a do empres�rio e ao encerrar a liga��o, Loures afirmou que o presidente do Cade “entendeu o recado”. O epis�dio foi considerado “crucial” para esclarecer os fatos.

Em outra parte do relat�rio, a PF afirma que Joesley pediu a Loures que intercedesse sobre uma demanda de uma empresa do grupo junto ao Cade. Em reuni�o, Joesley teria oferecido propina de 5% sobre o valor do contrato da empresa, que poderia gerar lucro entre R$ 1 milh�o e R$ 3 milh�es por dia.

Depois do encontro, Ricardo Saud teria procurado o ex-assessor de Temer para combinar a propina. “Nesta primeira parte, Ricardo Saud, ratificando o que fizera Joesley Batista, ofertou valores semanais a Rodrigo Loures, decorr�ncia da resolu�%u0103o da quest�o submetida ao Cade, explicando-Ihe detalhadamente como se dariam os repasses. Rodrigo Rocha Loures manteve-se atento �s explica��es, intervindo por vezes. Na folha com anota��es manuscritas consta que a eventual varia��o do "PLD" � o que determina o montante a ser pago semanalmente como propina", descreve a PF.

Saud afirmou ainda que apesar de a negocia��o ter sido comanda por Loures, o real destinat�rio da propina era Temer.

Defesa de Temer


O advogado do presidente Michel Temer, Antonio Claudio Mariz, informou nesta ter�a-feira, 20, que a defesa entende ser desnecess�rio "qualquer pronunciamento neste momento" em rela��o ao relat�rio parcial enviado pela Pol�cia Federal ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Apesar da negativa, Mariz criticou a conduta da PF. "N�o vamos responder, pois na verdade um relat�rio sobre investiga��es deveria ser apenas um relato das mesmas investiga��es e n�o uma pe�a acusat�ria. Autoridade policial n�o acusa, investiga", afirmou.

O Pal�cio do Planalto tamb�m tem evitado comentar o tema e ao ser questionado oficialmente sobre o andamento das a��es da PF diz apenas que os advogados do presidente � que se pronunciam sobre o caso. (Com Ag�ncia Estado)


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