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Estado de Minas

Moro condena Palocci a 12 anos e 2 meses de pris�o

Esta � a primeira condena��o do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci. Ele est� preso em Curitiba desde setembro do ano passado


postado em 26/06/2017 09:13 / atualizado em 26/06/2017 10:07

(foto: Heuler Andrey/AFP)
(foto: Heuler Andrey/AFP)

O juiz federal S�rgio Moro condenou nesta segunda-feira, 26, o ex-ministro Antonio Palocci a 12 anos e 2 meses de pris�o. Ex-ministro dos governos Lula e Dilma foi condenado na Lava-Jato por corrup��o passiva e lavagem de dinheiro.

Palocci est� preso em Curitiba, no Paran�, desde setembro de 2016. De acordo com o juiz, ele deve continuar preso mesmo durante a fase de recurso.

Esta � a primeira conde��o de Palocci na Lava-Jato.

O ex-ministro foi preso na 35ª fase da opera��o, batizada de Omert� e deflagrada no dia 26 de setembro de 2016. 

 

Propina

Al�m de Palocci, o ex-assessor dele, Branislav Kontic, o empres�rio Marcelo Odebrecht e outros 11 eram r�us nesta a��o penal. Eles respondiam por crimes como corrup��o ativa, corrup��o passiva e lavagem de dinheiro.

O processo apurava se Palocci recebeu propina para atuar em favor do Grupo Odebrecht, entre 2006 e 2013, interferindo em decis�es tomadas pelo governo federal.

Palocci � acusado de intermediar propinas pagas pela Odebrecht ao Partido dos Trabalhadores (PT). Ex-executivos da empreiteira afirmaram que o codinome "Italiano", que aparece em uma planilha ao lado de valores, fazia refer�ncia a Palocci. Ele nega ser o "Italiano".

Senten�a


O juiz S�rgio Moro afirmou na senten�a que foi revelada uma "conta corrente de propinas" com acertos de at� R$ 200 milh�es. Os valores serviram para alimentar campanhas eleitorais, o que representa fraude, diz o juiz.

"A contamina��o com recursos do crime do processo pol�tico democr�tico � o elemento mais reprov�vel do esquema criminoso da Petrobras. A culpabilidade � elevada. O condenado agiu enquanto Ministro Chefe da Casa Civil, um dos cargos mais importantes e elevados na Administra��o P�blica Federal. A responsabilidade de um Ministro de Estado � enorme e, por conseguinte, tamb�m a sua culpabilidade quando pratica crimes", afirma o texto de Moro.

Ele cita ainda o contexto mais amplo do caso, considerando a "rela��o esp�ria" entre a Odebrecht e Palocci. "Agiu, portanto, com culpabilidade extremada, o que tamb�m deve ser valorado negativamente." (Com ag�ncias)
 


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