(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

PSDB pode definir rumo antes de parecer na CCJ

Os tucanos avaliam se devem ou n�o romper com o governo do presidente Michel Temer


postado em 30/06/2017 09:19 / atualizado em 30/06/2017 09:53

S�o Paulo - A chegada da den�ncia da Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) contra o presidente Michel Temer na C�mara dos Deputados levou o PSDB a estabelecer um novo prazo para decidir sobre o desembarque ou perman�ncia no governo.

O limite agora deve ser a reuni�o da Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) da Casa que vai avaliar a admissibilidade do pedido da PGR.

"A quest�o de ficar no governo est� muito vinculada aos votos que o partido vai ter na CCJ (na vota��o da admissibilidade da den�ncia). N�o faz sentido a maioria apoiar o acolhimento da den�ncia, mas ficar no governo", disse o ex-governador Alberto Goldman, vice-presidente nacional do PSDB.

Goldman, que defende a perman�ncia, afirmou que, se o veredicto na CCJ for a favor de Temer, os deputados da sigla teriam que votar com o governo.

O PSDB conta com sete membros na CCJ de um total de 66 integrantes. O Estado apurou que pelo menos cinco tucanos votar�o pela admissibilidade - ou seja, contra Temer.

Como o Pal�cio do Planalto tem pressa, a expectativa no Congresso � que a CCJ se re�na em at� duas semanas. O passo seguinte ser� o envio da den�ncia ao plen�rio. "O l�der do PSDB j� disse que cada um vai votar com a sua consci�ncia. Pode haver fechamento de quest�o, mas � prerrogativa do mandato de cada deputado votar contra ou � favor o pedido de investiga��o", disse o deputado federal Daniel Coelho (PSDB-PE), que lidera o grupo dos chamados "cabe�as pretas", que defende a sa�da do governo.

Sem retalia��o


Apesar da press�o de aliados leais ao governo para ocupar os quatro minist�rios do PSDB, o Pal�cio do Planalto garantiu aos tucanos que n�o haver� retalia��o se a bancada n�o votar em bloco na Comiss�o e no plen�rio.

A estrat�gia de Temer � "manter um bom di�logo" com o partido e tentar virar o maior n�mero poss�vel de votos na bancada. Na primeira reuni�o para tratar sobre o tema, no dia 12 de junho, o partido anunciou que ficaria com Temer, mas avisou que o apoio poderia ser retirado a qualquer momento.

Doria


O prefeito de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), defendeu um posicionamento definitivo do partido sobre a den�ncia contra o presidente Michel Temer (PMDB). A convoca��o de uma reuni�o da Executiva Nacional para decidir a posi��o do partido em rela��o � den�ncia deixar� a opini�o da legenda mais "claramente definida".

O partido tem sido alvo de cr�ticas por ficar "em cima do muro", em rela��o ao desembarque do governo. "Havendo a convoca��o (da Executiva), a manifesta��o do PSDB estar� cristalizada e claramente definida", disse Doria ao Estado/Broadcast na quinta-feira, 29, ap�s uma palestra para investidores na capital paulista.

O tucano esteve na quarta-feira, 28, em Bras�lia, com o senador Tasso Jereissati (CE), que assumiu o comando do partido interinamente, desde que A�cio Neves se licenciou. O encontro entre os dois n�o estava previsto na agenda oficial de Doria, que passou o dia na capital federal.

O prefeito disse que pediu a Jereissati um encontro da Executiva, para que se defina uma posi��o partid�ria sobre a den�ncia. "E, mais do que isso, a convoca��o de elei��es para de vez termos um presidente que n�o seja interino", afirmou. Questionado se tamb�m apoiava uma decis�o imediata sobre a den�ncia do procurador-geral Rodrigo Janot contra Temer por corrup��o passiva, Doria confirmou. "Claro, tem que ser."

Pesquisas


Nos �ltimos dois dias, Doria falou que as pr�vias n�o s�o a �nica forma de o partido escolher o candidato � Presid�ncia da Rep�blica em 2018. Ele passou a defender o uso de pesquisa eleitoral tamb�m como uma forma de o partido tomar uma decis�o, al�m das pr�vias, defendidas por ele e por seu padrinho pol�tico, o governador Geraldo Alckmin.

Cotado como poss�vel candidato nas elei��es presidenciais, Doria disse que passou a fazer a defesa das pesquisas para n�o entrar em conflito com caciques do partido. "Eu n�o quero confronto com a Executiva. Tenho dito que as pr�vias s�o sempre o melhor caminho, � o que defendi e que continuo a defender, mas se a Executiva entender que h� outras formas, vamos seguir o que ela determinar", disse. Doria tamb�m voltou a negar que seja pr�-candidato a 2018. "N�o seria correto algu�m que acabou de ser eleito estar determinado a fazer campanha", disse.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)