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Estado de Minas

'Que sejam punidos pelas urnas', diz procurador sobre quem votar contra den�ncia


postado em 30/06/2017 12:13 / atualizado em 30/06/2017 13:06

No dia em que a den�ncia contra o presidente Michel Temer chegou � C�mara dos Deputados, o procurador da Rep�blica Carlos Fernando dos Santos Lima, um dos respons�veis pela Opera��o Lava-Jato no Paran�, fez um apelo para que os parlamentares votem a favor da abertura do processo criminal. "Deixe que o Judici�rio julgue a acusa��o contra Temer", escreveu na noite desta quinta-feira, 29, em seu Facebook.

Para que a acusa��o seja admitida e o Supremo Tribunal Federal possa instaurar o processo, s�o necess�rios votos de 2/3 dos deputados no plen�rio. Em seu texto, o procurador sugeriu que seja feita uma lista com o nome de cada parlamentar que votar contra ou "fugir da vota��o". "N�o vamos nos esquecer deles nas pr�ximas elei��es. Que sejam todos punidos pelas urnas", escreveu Santos Lima.

Se n�o for formada a maioria exigida na C�mara, a den�ncia por corrup��o passiva ficar� suspensa at� Temer deixar o cargo de presidente e, portanto, perder o foro privilegiado. Assim, ela poder� vir a ser apreciada pela Justi�a.

Caso a Casa autorize o prosseguimento da den�ncia, o Supremo determinar� que o denunciado seja notificado para, no prazo de 15 dias, apresentar sua resposta � acusa��o.

A Procuradoria Geral da Rep�blica (PGR) acusa Temer e o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), seu antigo assessor, pelo crime de corrup��o passiva na investiga��o iniciada com base na dela��o do grupo J&F. Janot ligou Temer a Loures na den�ncia, alegando que a mala de R$ 500 mil recebida por Loures de um executivo da JBS teria sido encaminhada sob a influ�ncia do presidente Temer.

Julgamento


Acostumado a fazer postagens cr�ticas em suas redes sociais, o procurador falou, tamb�m, sobre o julgamento no STF nesta quinta-feira, 29, a respeito da revis�o de acordos de colabora��o premiada. Para Santos Lima, "a colabora��o premiada � o melhor instrumento para combater a corrup��o e as organiza��es criminosas".

O procurador criticou, ainda, o ministro Gilmar Mendes, que acabou sendo voto vencido na sess�o de ontem. "Gilmar Mendes n�o pode prevalecer", escreveu o procurador. Ap�s a quarta sess�o sobre o tema, a Corte decidiu que acordos de colabora��o premiada, ap�s homologa��o, s� podem ter seus termos revisados pelo plen�rio se o delator descumprir o que foi combinado com o Minist�rio P�blico Federal.


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